Posts com a tag: repudio


Moro repudiou áudios atribuídos ao deputado 'Mamãe Falei' que foi à Ucrânia gerar polêmica

OAB diz que 'fala do vereador revela e incentiva a cultura extremamente machista e misógina'

Nota publicada hoje no site da OAB-MS cobra providências de ação da Guarda no Terminal Morenão

A Seccional da OAB de Mato Grosso do Sul divulgou nota afirmando que sua diretoria repudia com "profunda indignação" as "ações adotadas pela Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande nesta sexta-feira no Terminal Morenão, na utilização desproporcional de uso de gás lacrimogênio em movimento de mulheres trabalhadoras domésticas" (leia aqui sobre o assunto). "A data de 15 de Novembro, Proclamação da República, apesar de histórica para nosso país ainda tem muitas mazelas a serem combatidas fortemente pelas Instituições Democráticas de Direito, em especial por atos de violência contra as mulheres que ainda hoje vivenciam situação de desigualdade em todas as esferas da sociedade. Apesar das décadas de lutas por direitos básicos e igualdade de oportunidades, o ato trata-se de violência contra a mulher e violação aos Direitos Humanos que corrobora a constatação de um país que está em 5º lugar em violência contra a mulher e de uma sociedade machista e patriarcal, que influencia de maneira transversal no dia a dia das mulheres do século XXI. A OAB-MS, através de sua Diretoria e Comissões, reitera sua profunda indignação com o ocorrido e pede apuração dos fatos", diz a nota – leia aqui a íntegra - da OAB-MS.





Em vídeo, deputado Trutis dispara críticas contra o vereador Wellington: 'Estou cagando para o senhor'

João Henrique Catan: nas contas dele, moção de repúdio ao ministro do MEC não atingiu os votos necessários

Corre o risco de nem chegar ao Ministério da Educação a moção de repúdio de deputados de MS ao ministro Ricardo Velez, proposta por Pedro Kemp (PT), por ele ter dito que "brasileiro viajando é canibal", "rouba coisas dos hotéis" e até "assento salva-vidas" de avião, que depois de empate em 7 a 7 no plenário da Assembleia nesta semana foi aprovada com desempate do presidente da Casa (leia aqui). Advogado, o deputado João Henrique Catan (PR) andou consultando o regimento e observou que, para aprovar o texto, seriam necessários quatro quintos dos deputados presentes. Como havia 14 no plenário, arredondando, exigiria 12 votos. E, se contar os 22 que registraram presença e estavam na Casa, mas fora do plenário na hora da votação, seriam necessários 19 votos.





Pedro Kemp propôs o repúdio ao ministro Ricardo Velez Rodrigues aprovado hoje pela Assembleia

A postagem irônica da desembargadora e trecho da resposta da professora portadora da síndrome de down
Neste Dia Internacional da Síndrome de Down, o deputado Pedro Kemp (PT) apresentou na Assembleia de MS moção de repúdio à desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) por suas declarações discriminatórias nas redes sociais que, frisou o parlamentar, incitam o ódio e reforçam a violência. A magistrada criticou a notícia de que o Brasil é o primeiro país a ter uma professora portadora de síndrome de down: "Aí me perguntei: o que será que essa professora ensina a quem?".
 
Como resposta, Debora Seabra, de 36 anos, primeira educadora com sindrome de down do Brasil, de Natal (RN), escreveu uma carta à mão afirmando não querer “bater-boca” com Marília. “Eu ensino muitas coisas às crianças. A principal é que elas sejam educadas, tenham respeito às outras. Aceitem as diferenças de cada uma. Ajudem a quem precisa mais (...). O que eu acho mais importante de tudo isso é ensinar a incluir as crianças e todo mundo pra acabar com o preconceito porque é crime. Quem discrimina é criminoso".
 
Citando a carta, Kemp disse que a professora deu "uma aula de cidadania à desembargadora" que, lembrou, ficou conhecida por mensagens polêmicas nas redes sociais, como quando disse que a vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada neste mês no Rio, seria "engajada com bandidos" e defendendo "paredão" para executar o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). "Fiquei estarrecido quando li e assisti o telejornal sobre as declarações dessa desembargadora que não poderia permanecer nem um minuto mais no cargo de desembargadora no TJ do RJ, um Estado tão sofrido, tão prejudicado por conta da violência", disse Kemp, que ouviu apartes favoráveis, como o do deputado Barbosinha (PSB). Veja o vídeo:





Manifesto de repúdio assinado pelos demitidos do PT-MS
Os oito funcionários demitidos do Diretório Regional do PT-MS no começo do mês pelo novo presidente regional do partido, o deputado federal Zeca do PT, lançaram hoje manifesto que vão postar nesta tarde nas redes sociais, em "repúdio ao tratamento concedido pelo atual comando do PTMS", a quem acusam de dar "calote na CLT, sepultada hoje pelo governo golpista de Temer com a sanção da Reforma Trabalhista". 
 
Os demitidos, todos petistas, dentre eles uma dirigente (Carla Lopes, atual secretária de Organização do partido), dizem na nota que o prazo para pagamento das resições venceu ontem, dia 13, e "até o momento o presidente não deu qualquer satisfação aos funcionários". 
 
O grupo acrescenta que muitos dos demitidos trabalharam com Zeca ao longo da carreira política do ex-governador, mas se afastaram dele por não compactuar com suas posições. "Para nós, funcionários, essa decisão parece ter mais caráter de perseguição política e assédio moral, que por falta de recursos financeiros", assinala o manifesto.
 
Leia abaixo a íntegra:
 
"Manifesto dos ex-funcionários do PTMS pelo cumprimento da CLT
 
Os ex-funcionários do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul, demitidos sumariamente no último dia 3 de julho de 2017, pelo atual presidente José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, vêm a público manifestar repúdio ao tratamento concedido pelo atual comando do PTMS, dando o calote na CLT, sepultada hoje pelo governo golpista de Temer com a sanção da Reforma Trabalhista.
 
Mesmo vencido o prazo neste dia 13 para pagamento das rescisões, até o momento o presidente não deu qualquer satisfação aos oito funcionários, alguns há mais de 10 anos e, até, 16 anos auxiliando nas diversas gestões do partido.
 
O ex-governador o Zeca do PT parece estar em outro mundo bem diferente do que vive a presidente nacional do Partido, a senadora Gleisi Hoffmann. Enquanto ela ocupou a Mesa Diretora do Senado na tentativa de evitar a aprovação da Reforma Trabalhista, cena que marcou o auge da luta das mulheres guerreiras naquela Casa em favor dos trabalhadores contra o sepultamento da CLT, ele faz demissão em massa e, pior, dá o calote nos direitos trabalhistas dos funcionários.
 
Na reunião da Direção Executiva Estadual, ocorrida na segunda-feira, 10, Zeca do PT, já deu recado aos novos diretores e disse que “não adianta ninguém vir chorando que não recebeu”. Ou seja, ele impõe uma gestão que destoa o discurso da prática defendida pelo Partido dos Trabalhadores, contrariando todos os princípios partidários e jogando no lixo a luta da própria presidente nacional no Senado.
 
A revolta maior dos funcionários, que também são militantes do partido, é que o novo presidente construiu sua trajetória política no sindicato dos bancários. A partir daí, conseguiu se eleger deputado estadual, governador, vereador na Capital e agora deputado federal. Muitos dos demitidos foram seus assessores nesta trajetória, mas se afastaram dele por não compactuarem com suas posições políticas. 
 
Mais que o atual presidente, os funcionários têm conhecimento das condições financeiras do PTMS, que perdeu o fundo partidário em abril passado, por falha na prestação de contas na campanha eleitoral de Zeca governador em 2010. Por conta disso, recebiam os salários atrasados, mas continuavam nas suas atividades. 
 
Zeca do PT justifica a demissão em massa dizendo que o PTMS não tem recursos para pagar a folha de pagamento, pouco mais de R$ 30 mil por mês, uma vez que perdeu a parcela mensal do Fundo Partidário, cerca de R$ 70 mil, ocorrido em abril deste ano. Ele alega também que recebeu o Diretório com dívidas da gestão passada.
 
Também é importante ressaltar que na história do PTMS nenhum presidente, por mais grave que a situação estivesse, fez demissão em massa. Em vez de fazer uma política de arrecadação juntos aos parlamentares, preferiu o 'choque de gestão', muito usada nos governos do PSDB.
 
Outro fato que causa revolta entre os ex-funcionários é a falta de sensibilidade do ex-governador Zeca do PT, sabendo que têm famílias que dependem deles. Sabendo que não havia recursos para pagamento das rescisões, o atual presidente teria como alternativa, além de melhorar a arrecadação do partido fazer a demissão escalonada, sem causar traumas aos colaboradores e sem ganhar a fama de caloteiro da CLT.
 
Para nós, funcionários, essa decisão parece ter mais caráter de perseguição política e assédio moral, que por falta de recursos financeiros. Por isso, queremos apenas reivindicar os direitos trabalhistas, tão defendido pelos companheiros e companheiras petistas em todo o Brasil.
 
Campo Grande (MS), 14 de julho de 2017.
 
Assinam abaixo os funcionários de acordo com o manifesto.
 
Antonio Marques de Almeida
Carla Lopes da Silva
Lucas Evangelista Heliot
Marcos Nogueira Norberto
Valnici Cardoso Minatti
Vânia Barbosa Cunha"