No Dia da Síndrome de Down, deputado de MS repudia desembargadora do Rio
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Neste Dia Internacional da Síndrome de Down, o deputado Pedro Kemp (PT) apresentou na Assembleia de MS moção de repúdio à desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) por suas declarações discriminatórias nas redes sociais que, frisou o parlamentar, incitam o ódio e reforçam a violência. A magistrada criticou a notícia de que o Brasil é o primeiro país a ter uma professora portadora de síndrome de down: "Aí me perguntei: o que será que essa professora ensina a quem?".
Como resposta, Debora Seabra, de 36 anos, primeira educadora com sindrome de down do Brasil, de Natal (RN), escreveu uma carta à mão afirmando não querer “bater-boca” com Marília. “Eu ensino muitas coisas às crianças. A principal é que elas sejam educadas, tenham respeito às outras. Aceitem as diferenças de cada uma. Ajudem a quem precisa mais (...). O que eu acho mais importante de tudo isso é ensinar a incluir as crianças e todo mundo pra acabar com o preconceito porque é crime. Quem discrimina é criminoso".
Citando a carta, Kemp disse que a professora deu "uma aula de cidadania à desembargadora" que, lembrou, ficou conhecida por mensagens polêmicas nas redes sociais, como quando disse que a vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada neste mês no Rio, seria "engajada com bandidos" e defendendo "paredão" para executar o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). "Fiquei estarrecido quando li e assisti o telejornal sobre as declarações dessa desembargadora que não poderia permanecer nem um minuto mais no cargo de desembargadora no TJ do RJ, um Estado tão sofrido, tão prejudicado por conta da violência", disse Kemp, que ouviu apartes favoráveis, como o do deputado Barbosinha (PSB). Veja o vídeo:
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Postado por: Marco Eusébio, 21 Março 2018 às 20:00 - em: Principal