Líderes religiosos, como padres, pastores e ministros evangélicos, deixarão de ter isenção tributária sobre os salários. Ato declaratório assinado pelo secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, suspendeu o benefício concedido pelo ex-secretário especial do órgão, Julio Cesar Vieira Gomes, pouco antes do início da campanha eleitoral de 2022.
Leia maisNeste segundo ano de pandemia de covid-19 em Campo Grande, católicos adaptaram os tradicionais tapetes e serragem e sal coloridos que cobriam a Rua 14 de Julho no dia de Corpus Christi e que neste feriado foram menores e confeccionados em igrejas. As missas foram celebradas todas pela manhã no mesmo horário por recomendação da Arquidiocese, com transmissão ao vivo pelo Facebook, como a comandada pelo arcebispo Dom Dimas Lara Barbosa na Paróquia Coração Eucarístico de Jesus (veja aqui o vídeo). Porém, ao contrário do ano passado quando foram apenas on-line, as celebrações de hoje tiveram presença de fieis nas igrejas, embora em número limitado seguindo protocolos de biossegurança da prefeitura. Conforme o jornal Correio do Estado, os atos religiosos também arrecadaram alimentos a serem doados a famílias carentes afetadas pela pandemia.
Morto em 2006, aos 15 anos, vítima de leucemia, Carlos Acutis, um italiano de classe média-alta nascido na Inglaterra, deve ser reconhecido em cerimônia marcada para este sábado como beato — um passo importante no processo geralmente longo do Vaticano para declarar a santidade de alguém. O Vaticano autorizou a abertura do processo de beatificação em 2013, depois de a Igreja Católica reconhecer como milagrosa a cura de Matheus, um menino de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, que sofria de uma doença congênita no pâncreas e sarou quando tinha três anos de vida após sua família rezar para Acutis, em 2013. Leia mais sobre essa história aqui na versão brasileira da rede britânica BBC.
Desembargadores do Órgão Especial, por maioria, derrubaram liminar concedida em maio (veja aqui) pelo desembargador relator Luiz Gonzaga Mendes Marques, em ação da OAB-MS, que suspendia decreto do prefeito de Ladário, Iranil Soares (PSDB), conclamando a população da cidade a fazer 21 dias de orações voluntárias e um dia de jejum contra pandemia da Covid-19. A OAB argumentou que o ato violaria o princípio constitucional do Estado laico. Conforme a nova decisão divulgada hoje pelo TJMS, os magistrados acompanharam o voto do desembargador Eduardo Machado Rocha, apontando que o decreto impugnado não é uma norma cogente, de cumprimento obrigatório, sendo apenas facultada a adesão do povo. Para o desembargador, ao conclamar a população ladarense a aderir as orientações de orações e jejum em prol do combate à pandemia, o decreto não violou qualquer norma constitucional, ao contrário, assegurou a mais ampla aplicação da liberdade de crença e de religião. "Não se pode proibir a livre manifestação religiosa através da oração, pois aí sim haveria violação à liberdade de manifestação de pensamento e de crença", salientou.