O PT, PSB e partidos aliados lançaram neste sábado, em São Paulo, a chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidente da República com o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSB) de vice. Com covid, Alckmin participou por vídeo, frisando que nenhuma "divergência do passado, nem diferença do presente" servirá de desculpa para que ele deixe de apoiar Lula "com toda convicção" e até brincou com seu apelido de "Picolé de Xuxu".
Leia maisDepois de Jair Bolsonaro voltar pedir a apoiadores para não irem às ruas no domingo, para evitar confrontos com opositores que convocaram manifestações contra seu governo, senadores que lideram os partidos Rede, PSB, PDT, Cidadania, PSD e PT no Senado divulgaram uma carta conjunta na noite anterior em que também pedem aos "brasileiros que, acertadamente, fazem oposição" ao presidente para não irem aos protestos para evitar aglomerações e por temerem o que classificam com "escalada autoritária" do governo. "Ademais, observando a escalada autoritária do governo federal, devemos preservar a vida e segurança dos brasileiros, não dando ao governo aquilo que ele exatamente deseja, o ambiente para atitudes arbitrárias", diz trecho da nota. Leia aqui a íntegra no site do Senado.
Como era previsto, partidos da oposição na Câmara – PDT, PT, PSB, PSOL, PCdoB e a Rede – lançaram um hoje um manifesto contra a reforma da Previdência. Embora deixe claro que vai votar contra, o grupo quer convocar Paulo Guedes para que vá debater a proposta na CCJ, após o ministro da Economia cancelar sua participação hoje na comissão. Em nota, o ministério informa (leia aqui) que técnicos estão à disposição para ir à CCJ e afirma que a ida do ministro à CCJ "será mais produtiva" a partir da definição do relator pela Câmara. Guedes, conforme os bastidores, cancelou a ida à comissão após ser alertado que opositores, que já decidiram votar contra, usariam o debate para protestar contra o governo. A missão do Planalto é convencer sua base. Juntos, os partidos de oposição somam 133 dos 513 deputados. Para ser aprovada, a PEC 6/19 precisa de 308 votos dos 380 deputados restantes.