Até o movimento Escola Sem Partido criticou a mensagem do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, com o slogan de campanha de Jair Bolsonaro, enviada pelo MEC às escolas pedindo para que o texto fosse lido para os estudantes. No Twitter, o movimento comparou com um episódio do primeiro mandato de Lula: "Em princípio, nada de mais na recomendação de cantar o hino e filmar os alunos. Mas a carta c/ o convite p/ 'saudar o Brasil dos novos tempos' e o slogan da campanha eleitoral lembra o canteiro de sálvias em forma de estrela no jardim do Alvorada em 2002". Depois, corrigiram a data: "o canteiro de sálvias em forma de estrela é de 2004".
O canteiro de sálvias nos jardins do Alvorada. pic.twitter.com/v03gTKwv0P
— Escola sem Partido (@escolasempartid) 25 de fevereiro de 2019
Neste sábado de véspera do início das provas do Enem 2017, a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, manteve decisão do Tribunal Federal da 1ª Região (TRF1) que proíbe zerar a nota da redação com teor considerado pelos avaliadores do Ministério da Educação (MEC) como ofensivo direitos humanos, e só permite descontar no máximo 200 pontos de um total de 1.000. A decisão foi tomada ao negar pedidos feitos pelo governo federal, por meio da AGU, e da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, solicitando que o MEC pudesse dar nota zero a essas redações, diz o site G1, revogando liminar do TRF1 concedida à Associação Escola sem Partido, que alegou que essa regra impedia o direito à livre manifestação dos estudantes e dava margem para seleção de candidatos às universidades por critérios puramente ideológicos sob alegação de respeitar "direitos humanos" obrigando os estudantes a respeitar o "politicamente correto" (Leia mais aqui).