Laudo preliminar perícia criminal da Polícia Civil de Minas apontou a contaminação com a substância dietilenoglicol em duas amostras da cerveja Belorizontina, da cervejaria Backer, coletadas em casas de pessoas afetadas pela doença misteriosa que matou uma e levou pelo menos outras sete a serem internadas em Belo Horizonte neste início de ano. As vítimas apresentavam os mesmos sintomas: desconforto gastrointestinal (náusea, vômito e dor abdominal), insuficiência renal aguda de evolução rápida, em até 72 horas, e alterações neurológicas como paralisia facial, vista borrada, cegueira total ou parcial. A polícia informou que ainda não é possível cravar a responsabilidade da cervejaria. O Procon orientou consumidores a verificarem os lotes de cervejas adquiridas. Em nota, a Backer informou que "a substância não faz parte do processo de produção da cerveja Belorizontina", mas "por precaução, os lotes em questão - L1 1348 e L2 1348" serão retirados de circulação. Usado na indústria como um anticongelante, o dietilenoglicol já causou mortes em vários países. Leia aqui no Estado de Minas.