Senhor Prefeito. O Tribunal de Justiça, em decisão unânime, garantiu que o senhor fica no cargo até o fim do mandato, acabando de vez com a sensação de temporariedade do mandato. Assim sendo, nobre prefeito, não lhe resta outra alternativa senão a de acabar de vez com as polêmicas, as briguinhas, as picuinhas, dentre outros "inhas" e arregaçar as mangas e trabalhar PLANEJADAMENTE.
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Leio pesquisa Datafolha no último sábado e concluo que a política é um mundinho esquisito. Pelos números extraídos da abordagem feita sobre os escândalos envolvendo diretamente o ex-presidente Lula (apartamento do Guarujá e o sítio de Atibaia), não chega a 30% o percentual da população que se considera “informada” sobre o assunto. Esse dado não é trivial. Mesmo porque essa pauta vem há mais de três semanas sendo amplamente explorada em toda a mídia.
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Há um despertar de sombras que nos emergem das entranhas a cada notícia escabrosa. Cada vez mais estupefatos, deparamo-nos com o ser mais primitivo que persiste em habitar em nós e a lastrear nossa Humanidade. E esse ser bestial – que, aí, nos enxergamos ser - quer, antes da justiça, vingança! Não matarás! Quem pode assegurar para si “o não matarás”? Estamos nos matando e sendo mortos a toda a hora, dentro e fora de casa: na seleção aviltante e real por uma vaga na UTI; no trânsito; nas almas que se confrontam; na dor do outro que nos alcança cotidianamente; na dor solitária que enxameia nosso coração; no Facebook!
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Vendo minha casa. Vendo meu carro. Vendo minha moto. Vendo minha loja. Vendo meus quadros e meus livros. Vendo meus tapetes. Vendo meus discos e meus CDs. Meu computador (nesse mesmo que estou escrevendo agora) está à venda. Vendo meus móveis; alguns imóveis. Vendo minha bicicleta. Vendo minha máquina de lavar roupa. Vendo meu forno microondas. Vendo meu fogão, vendo minha esteira, os vasos da sala, o espelho do banheiro.
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O Brasil deu passos importantes, tendo reconhecimento mundial, ocupando outros espaços no cenário mundial nos últimos anos e agora retrocede, principalmente na democracia. Isso porque estamos vivendo um período de exceção no nosso país, não um período de democracia, mas um período de ditadura da mídia, de uma parcela grande do poder judiciário e de submissão da maioria do povo brasileiro, que é a grande vítima desse processo todo.
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Dante Filho (*)
Do lado certo, mas do avesso
Postado: 20 Fevereiro 2016 às 16:15 - em: Falando Nisso
Hoje vou escrever uma crítica contundente contra o PSDB. O pessoal do PT vai ficar contente. Os tucanos dirão que mudei de lado. Tudo bem. Na semana seguinte, pra compensar, baixo o sarrafo no PT. A turma do PSDB ficará feliz. O leitor achará que sou um jornalista isento, pois não defendo nenhum dos lados. Mas haverá sempre um espírito de porco que dirá que não falo nada do PMDB. Conclusão: tenho um lado oculto, portanto, minha “neutralidade” é falsa.
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O STF alterou profundamente o significado do art. 5, LVII da CF, onde registra que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. De fato, ao decidir que o acusado pode ser preso após o julgamento de 2ª instância (nos Tribunais de Justiça), sem que recursos excepcionais em Brasília sejam apreciados, abriu-se (mais ainda) a possibilidade de que um inocente cumpra pena. Se por um lado é absoluta verdade de que há recursos demais no sistema processual brasileiro, e que, no âmbito penal, muitos processos não têm qualquer efetividade porque perde-se muito tempo até o trânsito em julgado da ação - gerando o que os juristas chamam de prescrição - por outro é inegável que boa parcela desses recursos em Brasília são providos, isto é, demonstram que houve erro ou no julgamento, ou na investigação, ou em ambos, e que o acusado era inocente.
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O início do ano eleitoral é um bom momento para refletirmos sobre as necessidades de Campo Grande. A sinalização das ruas é clara: o povo exige renovação, mudança para melhor, pessoas com ficha limpa, sem mancha, com passado abonador, porém ao mesmo tempo com experiência e capacidade para enfrentar os desafios da administração pública, a cada dia maiores. Com base nesses requisitos tenho colocado meu nome à disposição do partido para ser avaliado nas urnas.
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Esta semana o Brasil entra em funcionalidade efetiva. Bem vindo a 2016. Respiremos fundo. Não será fácil. Aquele pessoal que fica perguntando “que crise?”, “que crise?” terá respostas dentro em breve. Os profetas de todas as platitudes terão assunto de sobra de agora em diante. Viva a realidade.
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O mito da folia como rito de passagem obrigatório para que um País inteiro expurgue os males do passado para purificar-se no futuro (incerto) inscreve-se em tradições milenares. Tudo estaria correndo dentro dos conformes não fosse a divulgação recente da pesquisa da Fiocruz – logo que Momo começou a balançar a pança - levantando a hipótese de que o zika vírus pode ser transmitido pela saliva e urina. Ou seja: é proibido beijar, cuspir e fazer xixi na rua. E o que é o carnaval sem beijos na boca, sem a transgressão dos corpos, sem a euforia erótica, sem os fluídos dilacerantes da carne expostos em praça pública? No meio da farra, um mosquito decidiu cortar o barato de homenagem da alegria à fantasia e jogar o povo no angustiante drama da vida real.
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