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No total, YouTube removeu cinco vídeos do canal de Bolsonaro

O YouTube removeu ontem mais quatro vídeos do canal do presidente Jair Bolsonaro em que ele recomenda remédios sem comprovação científica contra a covid. No total, foram cinco vídeos retirados do ar nesta semana, o primeiro na segunda-feira (leia aqui). Todos são de lives que o presidente faz às quintas-feiras. O site G1 diz que cinco violações em menos de uma semana poderia gerar suspensão do canal pelas regras do YouTube, que informou não ter tomado essa medida porque há um "período de carência", pois as regras contra desinformação sobre covid foram atualizadas recentemente. Na semana passada, o YouTube atualizou sua política de uso e anunciou que vídeos que recomendem hidroxicloroquina ou ivermectina contra covid, que não têm eficácia comprovada contra a doença, serão retirados do ar mesmo que tenham sido postados antes da nova norma.





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Estadão diz que só Carla, Gleisi e Otoni informaram quanto teriam recebido do YouTube

Primeiro jogo no domingo será transmitido pelo FluTV no YouTube e o segundo, na quarta, pelo SBT

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O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, cita lucros de ativistas profissionais na internet

Enquanto muita gente só ganha algumas curtidas ou inimizades nas redes sociais defendendo bandeiras políticas, outros lucram bastante. No pedido enviado ao Supremo para quebrar sigilos de deputados e militantes suspeitos de estimular e financiar atos contra a Corte e o Congresso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que convocações e divulgações de atos antidemocráticos pelo YouTube tornaram-se um negócio lucrativo. Segundo o site O Antagonista, no documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF, a PGR disse que esses ativistas lucram com o "tráfego que geram, a quantidade de seguidores que arrebanham, o universo de pessoas que alcançam com suas mensagens, a sua capacidade de influenciar seus seguidores".

Autor do pedido, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, citou relatório de empresa especializada que estima que o canal bolsonarista Folha Política, no YouTube, pode ter lucrado de 6 a 11 mil dólares (até R$ 57 mil) com a transmissão da manifestação de 3 de maio, em que Jair Bolsonaro apareceu na rampa do Palácio do Planalto para cumprimentar apoiadores. O canal Foco do Brasil (que na sexta-feira mudou de nome e de endereço no YouTube) pode ter lucrado de 7,5 a 18,8 mil dólares (até R$ 98 mil) na transmissão da live de Bolsonaro no protesto de 19 de abril, em frente ao Exército. Os dois canais e seus administradores tiveram o sigilo quebrado por Moraes, a pedido de Medeiros, diz O Antagonista.