"Tem uma verdadeira coleção de equívocos, que vamos esclarecer, um a um, no curso do processo. Não posso tratar deles, ainda, aqui, porque o processo, como vocês sabem, corre sob sigilo de justiça. Mas, como já disse, vamos provar que não houve nenhuma vantagem indevida e nem tampouco qualquer ilícito" disse o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), em entrevista concedida hoje ao site Campo Grande News sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentada contra ele ontem (leia aqui) no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com base em delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, sobre suposto esquema de propina paga pelo grupo de frigoríficos ao governo de Mato Grosso do Sul. Na entrevista, Azambuja diz que a acusação derivada da Operação Vostok se baseia na delação de pessoas sem credibilidade, cujas denúncias têm sido derrubadas com frequência. Leia aqui a íntegra da entrevista.
Vídeos gravados por celular mostram Wesley Batista sendo hostilizado no restaurante Barbacoa, em São Paulo, neste domingo. Nas imagens feitas por amigos que estavam no local e que foram enviadas ao Blog pelo advogado Alexandre Beinotti, Wesley e chamado por clientes de Joesley, nome de seu irmão que não estava no local e está proibido de falar com ele desde que deixou a carceragem da Polícia Federal na sexta-feira. Wesley e familiares ouvindo gritos de "fora Joesley" ficaram sentados, visivelmente incomodados, e só foram embora após a chegada da Polícia Militar. A mulher que fez os vídeos abaixo critica o fato de a PM escolar a saída do empresário do restaurante.
Wesley é chamado de Joesley e hostilizado em restaurante de SP pic.twitter.com/et7HAVeNt5
— Marco Eusébio (@marcoeusebio7) 11 de março de 2018
Acompanhado da PM, Wesley deixa restaurante em SP pic.twitter.com/Gti2IryKys
— Marco Eusébio (@marcoeusebio7) 12 de março de 2018