Após o descobrimento da variante B1.1.529 do coronavírus que assusta o mundo, o Brasil vai fechar as fronteiras aéreas para passageiros vindos de seis países do sul da África a partir de segunda-feira, anunciou o ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil.

Autoridades russas anunciaram neste sábado que detectaram o primeiro caso de transmissão da cepa H5N8 da gripe aviária para humanos e que informaram a Organização Mundial da Saúde (OMS). O vírus é altamente contagioso entre as aves, mas a transmissão ao homem nunca havia sido relatada. A chefe da agência de saúde russa, Anna Popova, disse que cientistas do laboratório Vektor isolaram material genético de sete trabalhadores de uma fazenda no sul do país, onde uma epidemia de gripe aviária foi detectada em dezembro, mas que eles não tiveram problemas graves de saúde e se sentem bem. Até agora, essa variante do vírus não é transmitida de uma pessoa para outra. Como mutações de vírus são comuns, a OMS vai acompanhar o caso. Popova acredita que esta detecção precoce "dá ao mundo tempo para se preparar", criando testes e vacinas "no caso desse vírus ser mais patogênico e perigoso para os humanos, e adquirir a capacidade de ser transmitido de pessoa para pessoa". (Com R7 e G1)

O prefeito Volnei Morastoni (MDB) anunciou que vai implantar na cidade de Itajaí (SC) a aplicação de ozônio pelo ânus de pessoas que testaram positivo para covid-19. Em live no Facebook, o prefeito disse na noite anterior que inscreveu o município na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), vinculada ao Ministério da Saúde, para integrar um protocolo de pesquisa sobre a ozonioterapia. "Com isso, nós vamos ser autorizados a ter um laboratório de ozônio. Já estamos definindo o local e providenciando os aparelhos", afirmou Volnei, que é médico. "Além da ivermectina, da azitromicina, da cânfora, nós também vamos oferecer o ozônio. É uma aplicação simples, rápida, de dois, três minutinhos por dia, provavelmente vai ser uma aplicação via retal, tranquilíssima, com um cateter fininho e isso dá um resultado excelente. Nós vamos, em breve, estar implantando isso também. E aí a pessoa tem que fazer durante dez dias seguidos", afirmou. Conforme resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) de 2018, a ozonioterapia não tem comprovação científica e deve ser usada só em estudos experimentais, com protocolos aprovados por Comitê de Ética em Pesquisa, diz o Estadão. Veja o vídeo.

Mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia, que tem capacidade de reduzir a transmissão de vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, serão soltos em Campo Grande em setembro. A iniciativa faz parte de acordo firmado em fevereiro deste ano pelo então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O Laboratório Central (Lacen-MS) tem recebido ovos do mosquito com Wolbachia produzidos pela Fiocruz (RJ) e aguarda a eclosão dos mosquitos para que sejam liberados adultos na Capital. Só neste ano, MS registrou até ontem 62,5 mil casos de dengue que matou 39 pessoas, diz o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.

Conduzido no Brasil pela Fiocruz, o projeto é adotado pelo World Mosquito Program (WMP), programa internacional de combate à doenças transmitidas por mosquitos. "A iniciativa trabalha da seguinte maneira: é feito um trabalho de engajamento para explicar sobre o projeto tirar todas as dúvidas, e assim ter o apoio da população. Depois entra a fase de liberação dos mosquitos por determinado período, cerca de 16 semanas. Esses mosquitos vão se cruzando na natureza e, com o passar do tempo, haverá uma grande porcentagem do mosquito naquela localidade com a Wolbachia. Com isso esperamos ter uma redução das doenças e podemos proteger a população", disse o coordenador nacional do projeto e pesquisador da Fiocruz, Luciano Moreira.

Duas pessoas de Campo Grande são os primeiros casos positivos de coronavírus em Mato Grosso do Sul. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) anunciou nesta tarde de sábado que um dos casos é o de uma mulher de 23 anos que procurou a UPA Leblon na quinta-feira (12) e foi contaminada após contato com um caso positivo no Rio de Janeiro. O outro caso é de um homem de 31 anos que procurou a UPA Coronel Antonino, também anteontem. Ele chegou recentemente de Londres e manteve contato com um caso positivo em São Paulo. Os dois estão em isolamento domiciliar e são monitorados. A SES descartou mais treze e agora são 29 casos descartados no estado. Por enquanto, só resta um caso suspeito em análise, de Três Lagoas. Os testes do Covid-19 foram mais rápido de ontem para hoje após terem sido feitos pelo próprio Laboratório Central (Lacen-MS) com os kits da fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) enviados pelo Ministério da Saúde, disse à imprensa o secretário da SES Geraldo Resende, hoje em Dourados.

Sem nenhum caso confirmado até agora em Mato Grosso do Sul, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) monitora 15 casos suspeitos de coronavírus em quatro cidades: Campo Grande (10), Três Lagoas (2) e Aparecida do Taboado, Ivinhema e Dourados com um caso cada. Em relação ao início da semana em que haviam sete casos suspeitos, o número passou para dez ontem e chegou a 15 nesta sexta-feira 13, com base no boletim divulgado hoje. Desde o dia 25 de janeiro, foram notificados no estado 39 casos suspeitos e descartados 24. Dos quinze casos em investigação, oito estão no Lacen-MS para exames preliminares para Influenza mais oito tipos de vírus respiratórios. Sete já passaram pela triagem e foram enviados ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, que pesquisa outros tipos de vírus respiratórios, incluindo o 2019-nCOV. As informações são dados oficiais consolidados do estado repassados pela SES ao Ministério da Saúde.