O governo federal estuda taxar produtos de baixo valor vendidos em apps de compra internacional, como AliExpress, Shopee, Wish, e também impactaria o Mercado Livre (que tem CNPJ no Brasil). A ação, conforme o site Exame, é uma resposta a uma demanda de empresários brasileiros, liderada por Luciano Hang, dono da rede Havan.
Leia maisPara facilitar o comércio online de produtos agropecuários e atender principalmente os pequenos e médios produtores em época de pandemia da Covid-19 e de isolamento social, foi lançado em abril o portal Mercado CNA pela a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa). A plataforma oferece cadastro gratuito – acesse aqui – para produtores rurais anunciarem produtos ou serviços, para compradores informarem a demanda e para transportadores. O sistema permite acompanhar vendas e entregas feitas por empresas de logística com atuação nacional ou regional cadastradas. "É a tecnologia a favor do campo", diz a diretora-técnica da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Mariana Urt. Ela afirma que, além de agilizar o comércio durante a pandemia, o sistema será uma alternativa de vendas para pequenos e médios produtores após esse período mais crítico.
Apesar da crise, o setor de vendas online cresceu 12% no Brasil em 2017, fato que pode estar ligado ao grande número de internautas no país, cerca de 116 milhões de pessoas, ou 64% da população acima de 10 anos, conforme dados mais recentes divulgados pelo IBGE que apontam Mato Grosso do Sul em 4º lugar no índice da população acima de 10 anos conectada à internet, chegando a 71,3%. O estado também se destaca em compras pela internet como o 3º estado com maior taxa de conversão de vendas online (1,5%), só atrás do Rio de Janeiro (1,6%) e Santa Catarina (1,7%), os três acima da média nacional de 1,4%, conforme o levantamento "E-commerce Radar" da consultoria Atlas E-Commerce Brasil. O estudo também aponta MS em 9º lugar entre os estados com maior índice de problemas na entrega de mercadoria. Leia mais aqui.
Com queda de 10,5% nos preços, a telefonia, seguida pelas categorias fotografia (-6,55%) e moda & acessórios (-2,33%) puxaram para baixo a inflação das vendas pela internet de janeiro a setembro deste ano que no total acumulou redução de 1,36%. Os dados são da pesquisa Fipe-Buscapé e IBGE divulgada nesta semana, que registrou aumento de preços em brinquedos & games (5,16%), cosméticos & perfumaria (3,51%) e eletrônicos (3,26%). Essas categorias representam 80% das compras no comércio eletrônico. Criado em 2011, o índice Fipe-Buscapé monitora preços do e-commerce brasileiro com auxílio da base de dados do Buscapé e do Ebit, empresa de acompanhamento de preços com mais de 21 mil lojas online parceiras. No acumulado do período, o IPCA foi de 1,78%. Veja mais no site Black-Friday.Sale Brasil.