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Jair Bolsonaro, Lula e Sérgio Moro: pré-campanha com medo de atentados

Wassef disse à Veja que prisão de Queiroz serviu para 'abafar' o impeachment do governador do Rio

Na CNN Maia falou em 'flores', mas já tinha partido para o ataque em entrevista à Veja

Artigos no Estadão e na Veja destacam o papel de liderança de Simone Tebet que marcou o Senado em 2019
Líder do "novo Senado", e "braço e voz de Moro ressonante no Congresso" são alguns dos adjetivos usados neste fim de semana na imprensa nacional para classificar o papel da senadora Simone Tebet (MDB-MS) neste ano que se encerra, citando a presidente da CCJ como forte candidata a ser a primeira mulher para presidir o Senado, "em breve".
 
"O 'novo Senado' tem base forte, articulação eficiente e uma líder: Simone Tebet" disse Eliane Cantanhêde em sua coluna no Estadão. A jornalista cita o papel da senadora na derrota do cacique de seu partido, Renan Calheiros (MDB-AL), durante a disputa pelo comando do Senado; e sua recente articulação com o ministro Sérgio Moro (Justiça), quando liderou a rebelião contra o acordo dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Rodrigo Maia, no debate sobre a prisão em segunda instância.
 
Na revista Veja, a coluna de Ricardo Noblat publica o artigo "Simone Tebet: braço e voz de Moro ressonante no Congresso". O texto do jornalista Victor Hugo Soares, editor do site Bahia em Pauta, não poupa elogios à filha do saudoso ex-presidente do Senado, Ramez Tebet. Destaca a "sua presença e ação no Senado" durante o impeachment de Dilma Rousseff, sua contribuição "para demolir" o reinado de Renan e diz que agora "ela encara os maiorais da vez" no Congresso: Alcolumbre e Rodrigo Maia.
 
"Que mulher – e que parlamentar – se revela, agora, ao apagar das luzes do ano na oscilante política nacional!", elogia Victor Hugo Soares, que ao concluir o texto se arrisca a uma previsão: "Simone Tebet termina 2019 mais que qualificada para ser a primeira a conquistar, em breve, por justiça e mérito, o posto de presidente do Senado da República. Isso é um palpite. A conferir."




Fausto Silva: 'Não tem novidade nessa conversa. São coisas que eu falo no meu programa toda semana há mais de 30 anos'

No site Veja, texto assinado por Gleen Greenwald e outros jornalistas diz que Faustão disse a Moro para usar linguagem do 'povão'

A revista Veja, em parceria com Glenn Greenwald dono do site The Intercept Brasil, revela nesta sexta-feira novas mensagens que teriam sido trocadas por procuradores da Lava-Jato e o ex-juiz Sérgio Moro, roubadas por hacker. Dentre as novidades, a Veja diz que o apresentador Fausto Silva, da TV Globo, deu dicas de comunicação a Moro e à força-tarefa da Lava-Jato sugerindo que usassem uma "linguagem mais simples, do povão" durante entrevistas.

A matéria diz ainda em que Moro questionou Deltan Dallagnol em 2017 sobre rumores de possível delação do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ) e, na conversa, o então juiz mostrou-se contrário a um possível acordo. Em outra conversa de 2015, Moro teria cobrado manifestação do MPF em pedido que revogava a prisão preventiva do pecuarista sul-mato-grossense José Carlos Bumlai.

Em nota, o ministro Sérgio Moro diz que "não reconhece a autenticidade de supostas mensagens obtidas por meios criminosos e que podem ter sido adulteradas total ou parcialmente" e lamenta "que a Revista Veja se recusou a encaminhar cópia das mensagens antes da publicação e tenha condicionado a apresentação das supostas mensagens à concessão de uma entrevista, o que é impróprio". Leia a íntegra abaixo no link postado por Moro no Twitter.





Lula e Palocci nos tempos de companheirismo petista, hoje de lados opostos divididos pela Lava Jato

Em blog no site da Veja, Reinaldo Azevedo anuncia que rompeu contrato com a revista
Conhecido por ácidas críticas ao PT desde o início do governo Lula, o jornalista Reinaldo Azevedo pediu demissão da revista Veja nesta semana, após o vazamento de uma conversa telefônica dele com a irmã de Aécio Neves (PSDB-MG), Andrea Neves, cujo telefone estava grampeado pela Polícia Federal na investigação contra o senador. O site "BuzzFeed" vazou o diálogo em que Azevedo chama a Veja de “nojenta” por uma reportagem de capa sobre pagamento de propina a Aécio em Nova Iorque, em uma conta em nome de Andrea. Na conversa, Azevedo também diz que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é pré-candidato ao governo de Minas Gerais.
 
O jornalista não é alvo de investigação e as gravações não têm indícios de crime, o que gerou críticas contra a Procuradoria Geral da República (PGR) e à PF de entidades de imprensa. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) afirmou, em nota, que vê com preocupação a violação de sigilo de fonte pela PGR. "A Lei 9.296/1996, que regula o uso de interceptações telefônicas em processos, é clara: a gravação que não interesse à produção de provas em processo deve ser destruída. O próprio Ministério Público, aliás, é que deveria cuidar para que isso aconteça", diz o comunicado. Nas redes sociais, jornalistas e políticos, inclusive desafetos de Azevedo, criticaram o vazamento.
 
 
O colunista Flávio Ricco, do portal UOL, divulgou que Reinaldo Azevedo também vai deixar a rádio Jovem Pan, de São Paulo, onde apresentava o programa "Pingos nos Is", mas continuará o seu trabalho de comentarista no "Rede TV! News".




Colunista da Veja defende anulação da delação e Globo desqualifica perícia divulgada pela Folha