A enfermeira Indianara Ramires Machado, da etnia Guarani Kaiowá, de Dourados, se tornou a primeira mestra indígena formada na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), depois de defender com sucesso sua dissertação intitulada “Análise interdisciplinar e intercultural sobre as pessoas vivendo com Vírus da Imunodeficiência Humana e a Síndrome da Imunodeficiência na população Guarani da Terra Indígena de Dourados em Mato Grosso do Sul”.
Leia maisA Carta em Defesa do Estado Democrático de Direito lançada depois de seguidos ataques do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro foi lida nesta quinta-feira, dia 11 de agosto, data que marca a criação dos cursos de Direito no País, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, e simultâneamente em cidades das cinco regiões do País. Em Campo Grande, a carta foi lida pela presidente do Fórum Permanente das Entidades do Movimento Negro MS, Romilda Pizani, na sede do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP) e na UFMS.
Leia maisCientistas da Universidade de São Paulo (USP) estão criando um grupo de pesquisa para tentar elucidar porque algumas pessoas convivem com outras que contraíram covid-19, como um casal, por exemplo, e não ficam doentes nem desenvolvem anticorpos contra o novo coronavírus. O caso é diferente do ocorrido com o escritor John Hollis, dos EUA, que desenvolveu superanticorpos contra covid (veja aqui). "O que queremos saber é exatamente o contrário de casos como o dele. Ele desenvolveu anticorpos e tornou-se resistente", disse ao Estadão a geneticista da USP, Mayana Zatz. "Nós buscamos entender é o que ocorre com aqueles que, em contato com infectados, não desenvolvem a doença e nem anticorpos" afirmou. "A pergunta é: será que ao tomarem a vacina essas pessoas vão desenvolver anticorpos ou vão continuar sem os anticorpos?". A médica informa que quem quiser participar do estudo como voluntário, pode enviar e-mail para a estudocovid@mail.com.
Ao visitar hoje o campus da Universidade de São Paulo (USP), o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi recebido aos gritos de "Bolsonaro genocida, mais vacina e menos cloroquina" por estudantes de Medicina e de outros cursos que exibiam faixas e cartazes de protesto contra o negacionismo do governo federal e cobrando medidas rígidas de isolamento social. "No momento mais crítico da pandemia, presenciamos a quarta indicação ao Ministério da Saúde que, desde o início, mostrou-se incapaz de articular políticas eficazes de contenção do vírus. Nesse contexto, questionamos a afirmação de que cabe ao Ministério apenas executar as políticas do Governo Bolsonaro. O que poderia significar uma saída para o povo brasileiro, na verdade, reveste-se de continuidade da política implementada até agora, com isenção de qualquer responsabilidade por parte da liderança do Ministério da Saúde", diz trecho de um manifesto dos estudantes divulgado na visita do ministro. Leia aqui a íntegra no G1 e veja abaixo alguns dos vídeos da recepção ao ministro compartilhados nas redes sociais.
Eu ponho fé é na fé da moçada!
— Gerson Salvador (@gersonsalvador) March 25, 2021
“Bolsonaro genocida, mais vacina e menos cloroquina!” pic.twitter.com/YEUTwii2LW
Curado da Covid-19, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) esteve hoje à tarde na sede do Hemosul em Campo Grande onde doou 600 ml de plasma para a pesquisa que vai usar essa parte líquida do sangue de recuperados da doença, que adquiriram anticorpos, para tratar de doentes graves em Mato Grosso do Sul. O senador testou positivo ao voltar dos EUA com a comitiva do presidente Jair Bolsonaro em março e chegou a ficar internado em Brasília. A pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto em parceria com a Secretaria de Saúde de MS iniciou nesta semana a coleta de plasma que teve como primeiro doador o cantor Mariano, da dupla Munhoz & Mariano (veja aqui), também recuperado da Covid. O plasma de 120 voluntários será aplicado em 80 pacientes internados no Hospital Regional de Campo Grande e no Hospital Universitário da UFMS. "Soube da coleta e entrei em contato para fazer a doação. É um ato de solidariedade, como um doador de órgão. Imagina se a partir do meu sangue, eu salvo a vida de um paciente com Covid? É maravilhoso! Eu sei o que é a gravidade dessa doença e faço questão de colaborar", disse Nelsinho via assessoria.
O cantor Mariano, da dupla Munhoz & Mariano, que contraiu a Covid-19 e se recuperou, foi o primeiro voluntário a doar sangue hoje no Hemosul, em Campo Grande, para o projeto da Secretaria de Estado de Saúde que vai usar a transfusão de plasma de pessoas recuperadas da doença para tratar de casos graves em Mato Grosso do Sul. "Quando eu peguei a doença, fiquei sabendo dos estudos e da pesquisa e já me prontifiquei de imediato. Assim que liberaram, já sabiam que eu tinha me prontificado a ajudar, me chamaram para ser o primeiro. Com isso, nós levamos a bandeira do Estado para todo o Brasil" disse Mariano, ao lado do secretário de Saúde, Geraldo Resende. Conforme aqui publicado ontem, o plasma dos doadores curados será aplicado em 80 pacientes internados no Hospital Regional e no Hospital Universitário da UFMS, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto (SP) e a Escola Paulista de Medicina (Unifesp).