Jair Bolsonaro não poderá usar nem vender joias recebidas do governo da Arábia Saudita e terá de preservar “intacto, na qualidade de fiel depositário, até ulterior deliberação desta corte de contas, abstendo-se de usar, dispor ou alienar qualquer peça oriunda do acervo de joias objeto do processo em exame”. A determinação é do ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU).
Leia maisO Tribunal de Contas da União (TCU) abriu representação para apurar a licitação pelas Forças Armadas de 35 mil comprimidos de citrato de sildenafila, substância conhecida como Viagra, remédio para disfunção erétil. O caso foi trazido à tona nesta semana pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO), com base em informações do Portal da Transparência.
Leia maisA presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) afastou das funções o auditor da corte fiscal Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, responsável por um estudo paralelo que questiona o número de mortes por covid no Brasil, citando nesta semana pelo presidente Jair Bolsonaro para apoiadores para minimizar a pandemia no país. O auditor, conforme O Globo, é filho de um coronel reformado do Exército que foi colega de turma de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e ganhou um cargo na gerência de inteligência da Petrobras durante o governo do atual presidente. O Estado de Minas informa que o auditor admitiu que falou dos dados para o pai, que repassou a informação a Bolsonaro, de quem é amigo. Na segunda-feira, o TCU desmentiu (leia aqui) que tivesse mandado produzir tal relatório citado por Bolsonaro. No dia seguinte, o presidente reconheceu que errou ao atribuir a informação ao TCU, mas insistiu em questionar os números de covid divulgados pelos estados, sem mostrar provas de sua suspeita, embora especialistas digam o contrário, que o número de mortes seria até maior do que o registrado pelas secretarias de saúde.
"O TCU esclarece que não há informações em relatórios do tribunal que apontem que 'em torno de 50% dos óbitos por Covid no ano passado não foram por Covid', conforme afirmação do Presidente Jair Bolsonaro divulgada hoje" diz mensagem publicada ontem no Twitter pelo Tribunal de Contas da União. O desmentido ocorreu depois que Bolsonaro, em mais uma tentativa de minimizar a mortandade que a pandemia tem causado no Brasil, disse a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada que estava divulgando "em primeira mão" o suposto relatório do TCU. "O relatório final, que não é conclusivo, disse que em torno de 50% dos óbitos por covid no ano passado não foram por covid, segundo o Tribunal de Contas da União", afirmou o presidente. "Esse relatório saiu há alguns dias. Logicamente que a imprensa não vai divulgar. Já passei para três jornalistas com quem eu converso e devo divulgar hoje à tarde. Está muito bem fundamentado, todo mundo vai entender, só jornalista não vai entender", acrescentou Bolsonaro, que acabou desmentido pelo TCU.
O TCU esclarece que não há informações em relatórios do tribunal que apontem que “em torno de 50% dos óbitos por Covid no ano passado não foram por Covid”, conforme afirmação do Presidente Jair Bolsonaro divulgada hoje.
— TCUoficial (@TCUoficial) June 7, 2021
Mato Grosso do Sul tem 155 candidatos nas eleições municipais deste ano que receberam auxílio emergencial do governo federal destinado a trabalhadores informais por causa da pandemia de covid-19, dos quais pelo menos 17 possuem patrimônio superior a R$ 1 milhão declarado à Justiça Eleitoral, conforme mostra a imagem acima com dados do Tribunal de Contas da União (TCU) que divulgou uma lista de candidatos de todo o Brasil que receberam indevidamente o benefício. No caso de MS, o mais rico beneficiado foi Antonio Ângelo Garcia dos Santos, o Toninho da Cofap (DEM), que disputa a Prefeitura de Inocência, com R$ 6,4 milhões declarados. De Campo Grande, o TCU cita a candidata à Câmara Silmara Félix (MDB) com patrimônio superior a R$ 2,5 milhões. Veja aqui no site do TCU a lista nacional completa.