O senador Tasso Jereissati (CE), ex- presidente do PSDB e tucano histórico, disse que considera a senadora Simone Tebet (MDB-MS) o nome mais competitivo da "terceira via" para vencer a eleição presidencial deste ano do que o governador paulista João Doria, pré-candidato de seu partido.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) anunciou ontem em Brasília o apoio à candidatura do governador do Rio Grande do Sul nas prévias que irão definir o candidato do partido à Presidência em 2022. Tasso disse que seus aliados, somados aos de Leite, rendem um apoio de 80% das Executivas nos estados. "Não estou exagerando. Quem conhece sabe bem disso", declarou.

Lideranças do PSDB que deverão disputar em prévias internas a candidatura do partido à Presidência da República visitarão Mato Grosso do Sul em busca de apoio dos tucanos locais. O primeiro a visitar Campo Grande será o governador de São Paulo, João Doria, que chega à cidade na próxima sexta-feira à tarde e fica na Capital até sábado. O governador gaúcho Eduardo Leite também deve visitar a cidade neste mês.

Pelo menos sete senadores, incluindo Simone Tebet (MDB-MS), disseram hoje a Ernesto de Araújo que "peça pra sair" do cargo de ministro das Relações Exteriores para deixar de atrapalhar o envio internacional de vacinas contra covid-19 ao Brasil com seus posicionamentos contrários à China, Rússia e ao atual presidente dos EUA, Joe Biden. Em seu blog no O Globo, Lauro Jardim informa que, se Araújo continuar no Itamaraty, o Senado poderá bloquear indicações de embaixadores. Veja o vídeo com imagens da Agência Senado resumido pelo site Poder360 com as declarações de Simone e dos senadores Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Fabiano Contarato (Rede-ES), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Jean Paul Prates (PT-RN).

Pelo menos sete senadores, incluindo Simone Tebet (MDB-MS), disseram hoje a Ernesto de Araújo que deixe o cargo de ministro das Relações Exteriores para deixar de atrapalhar a chegada de vacinas contra a covid-19 ao Brasil por causa de seus posicionamentos contrários à China, Rússia e ao atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O 'pede pra sair' coletivo ocorreu pela manhã durante sabatina virtual do Senado, onde o chanceler esteve para esclarecer as ações do governo federal em relação à compra de vacinas, mas ignorou perguntas e escamoteou respostas, irritando os parlamentares. Em O Globo, o blog do Lauro Jardim informa que, se Araújo continuar no Itamaraty o Senado poderá bloquear indicações de futuros embaixadores. Veja o vídeo da Agência Senado resumido pelo site Poder360 com declarações de Simone e dos senadores Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Fabiano Contarato (Rede-ES), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Jean Paul Prates (PT-RN).

durante sabatina virtual do Senado onde o chanceler esteve para esclarecer as ações do governo federal em relação à compra de vacinas contra a covid-19. Araújo ignorou perguntas e escamoteou respostas, irritando os parlamentares que consideram que seus posicionamentos

Em um recado ao governo contra a operação da Polícia Federal que teve como alvo na semana passada o líder do governo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e o filho dele, deputado Fernando Filho (DEM-PE), líderes do Senado em acordo com o presidente da Casa Davi Alcolumbre (DEM-AP) cancelaram a sessão da CCJ de hoje que votaria o relatório de Tasso Jereissati (PSDB-CE) sobre a reforma da Previdência, adiada para a terça-feira da semana que vem, para que um grupo de senadores vá pedir ao presidente do Supremo, Dias Toffoli, a suspensão da liminar do ministro Luís Roberto Barroso que autorizou a busca e apreensão em gabinetes de Bezerra e do filho, suspeitos de terem recebido R$ 5,538 milhões em propina na época do governo petista, quando o senador era ministro. A presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS) disse que foi pega de surpresa com o cancelamento da sessão e considerou a manobra um "erro de estratégia" por considerar que CCJ poderia manter a pauta, mesmo que os líderes quisessem ir ao STF. Embora Simone e Tasso tenham sido contra, venceu a maioria.

A CCJ do Senado, presididida por Simone Tebet (MDB-MS), aprovou hoje o relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) sobre a reforma da Previdência. A proposta segue agora ao plenário, onde será lida já na próxima terça-feira, passará por cinco sessões de discussão, e precisa de ser aprovada por pelo menos 49 votos dentre os 81 senadores da Casa, em dois turnos de votação. A CCJ também aprovou a PEC Paralela proposta pelo Senado que visa incluir Estados e municípios na reforma. Esta também vai ao plenário e, se for aprovada, seguirá para a Câmara para aprovação dos deputados. De oito destaques apresentados pelos senadores na PEC principal, só um foi aprovado: a emenda 483 que determina que a pensão por morte não será inferior a um salário mínimo (hoje em R$ 998) para garantir que pensionistas com renda abaixo do mínimo recebam ao menos o piso para sobreviver. Conforme o Estadão, a previsão de economia de R$ 933,5 bilhões em dez anos feita pelo governo com o texto aprovado na Câmara, deve cair para R$ 870 bilhões após as alterações no Senado.

Simone Tebet (MDB-MS) disse hoje ser contra a tentativa de senadores governistas de incluir a capitalização na reforma da Previdência durante a tramitação no Senado. A presidente da CCJ alertou que, mesmo por meio de uma PEC paralela, a medida pode gerar embates, atrasar e prejudicar a aprovação da reforma. "Qualquer questão polêmica como esta vai atrasar a agenda, prevista para 60 dias no Senado", afirmou. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) estima que a reforma seja votada em primeiro turno no plenário no dia 18 de setembro e em segundo turno no dia 2 de outubro, e poderá ser promulgada até 10 de outubro. Para Simone, como não há acordo de lideranças sobre a capitalização, senadores contrários poderão usar o regimento para postergar prazos e atrasar a reforma. O relator Tasso Jereissati (PSDB-CE), que é a favor do modelo de capitalização, também avalia que não é prudente incluir isso na pauta agora. "O tema foi 'demonizado' na Câmara e pode contaminar algumas discussões, como a inclusão de Estados e municípios nas mudanças", disse o tucano.

Ao receber hoje o texto da reforma da Previdência entregue aprovado pela Câmara e entregue pelo presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que preside a CCJ onde a proposta será debatida e votada antes de ir ao plenário, disse acreditar que dentro de 60 dias a matéria seja votada no Senado. Simone indicou como relator da PEC na CCJ o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e já abriu inscrições para audiências públicas, que deverão ser realizadas na semana que vem. Na quarta-feira seguinte, afirmou, o relator já deve ter condições de apresentar seu relatório para discussão e votação na CCJ, o que deve ocorrer por volta do dia 28 deste mês. Aprovado na CCJ, o texto segue para o plenário do Senado. Ouça abaixo o que disse Simone à imprensa.