Saiu hoje no Diário Oficial da União da exoneração do delegado Maurício Leite Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. No Twitter, Jair Bolsonaro publicou cópia do ato fazendo questão de grifar que a exoneração foi "a pedido" e de escrever trecho da lei que diz que o cargo é nomeado pelo Presidente da República. Segundo o site G1, Moro foi pego de surpresa pela exoneração (que não teria ocorrido "a pedido") e não assinou a demissão, embora seu nome tenha sido publicado, já que o cargo é de livre nomeação do presidente. O ministro convocou a imprensa para entrevista coletiva às 11h (DF) quando deve anunciar sua saída do governo.
- Lei 13.047/2014
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 24, 2020
“Art. 2º-C. O cargo de Diretor-Geral, NOMEADO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, é privativo de delegado de Polícia Federal integrante da classe especial.” pic.twitter.com/Sc7XT6wxkI
Em seu primeiro desfile de Sete de Setembro como presidente da República, Jair Bolsonaro pegou a segurança de surpresa ao quebrar o protocolo, descer do palanque e caminhar pela Esplanada dos Ministérios ao lado dos ministro Sergio Moro (Justiça), Augusto Heleno (GSI) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil) cumprimentando o público. Antes do desfile, Bolsonaro mandou uma mensagem aos brasileiros pela TV Brasil. "Hoje é uma data magna, uma data ímpar em nosso País. É a data em que nós nos tornamos independentes. Agora, a independência de nava vale se nós não tivermos liberdade, essa por tantas e tantas vezes ameaçadas por brasileiros que não tem outro propósito a não ser o poder pelo poder". Em seguida disse que "essa maravilha chamada Brasil é um país ímpar no mundo que tem tudo para dar certo" e fez um apelo para que todos ajudem a reconstruir o País. Veja os vídeos.
????Em entrevista exclusiva à #TVBrasilno7, AO VIVO, presidente @jairbolsonaro ressaltou a importância da liberdade neste 7 de setembro ???????????????????????????????????????????????????????? pic.twitter.com/jJ5yspen5T
— TV BrasilGov (@tvbrasilgov) September 7, 2019
Presidente @jairbolsonaro quebra o protocolo e caminha pela Esplanada com seus ministros. #7deSetembro pic.twitter.com/2QCpC4dRUu
— Planalto (@planalto) September 7, 2019
#TVBrasilno7 Desfile de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, têm momentos marcantes e emociona o público! Com @govbr @exercitooficial @marmilbr @portalfab @DefesaGovBr pic.twitter.com/kYVMxKT3WP
— TV BrasilGov (@tvbrasilgov) September 7, 2019
Sérgio Moro vai participar de audiência na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, no dia 27 deste mês, a partir das 10h, quando será sabatinado pelos senadores sobre os vários assuntos do Ministro da Justiça e Segurança e também sobre as propostas de lei entregues por ele ao Congresso visando endurecer o combate ao crime organizado, crimes violentos e à corrupção. A confirmação da presença do ministro foi anunciada hoje no Twitter, pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), presidente da comissão.
Confirmada a presença do Ministro Sérgio Moro na CCJ do Senado no dia 27 de março, às 10h, para responder questionamentos dos senadores sobre as atribuições do Ministério da Justiça e Segurança Pública e sobre o Pacote Anticrime.
— Simone Tebet (@SimoneTebetms) 8 de março de 2019
"São circunstâncias diferentes, estar em um evento do social e tirar uma foto, não significa nada, acho uma bobagem isso", disse Sergio Moro ao O Globo, ao ser questionado sobre a foto ao lado do tucano João Doria tirada na noite anterior quando o juiz recebeu o prêmio de "Personalidade do Ano" da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em Nova Iorque, divulgada pelo jornal (veja aqui), lembrando que ele havia dito no passado que se arrependeu de uma outra foto com o também tucano Aécio Neves. Moro afirmou que recebeu o prêmio por entender que é um reconhecimento a todo o Judiciário.
– "Eu vim com dois objetivos: dar o recado de que, na minha opinião, a democracia brasileira está forte, as instituições brasileiras estão funcionando bem e por outro lado, como são eventos muito relacionados ao setor privado, a mensagem de que o setor privado tem uma grande responsabilidade em políticas anticorrupção, seja para adotar práticas que incentivem não pagar propina e não incentivar este tipo de comportamento, como também de demandar mudanças mais gerais de políticas que reduzam o incentivo à corrupção."