Conhecido em Campo Grande como Professor Carlão, nosso amigo Carlos Alberto Rezende, de 57 anos, correu a São Silvestre 2021 pela terceira vez desde que recebeu um transplante de medula óssea há cinco anos e, pela primeira vez, junto com o doador da medula, Luiz Eduardo Pereira, de 28 anos, do Paraná, de quem ficou "amigo de sangue".
Leia maisCampo Grande tem um representante no "Team Brasil WTG", grupo de atletas transplantados liderados por Patrícia Fonseca, triatleta que teve sua história recentemente contada pelo Fantástico (veja aqui). À convite de Patrícia, que é transplantada cardíaca, o Carlos Alberto Rezende (Professor Carlão) agora faz parte do grupo e promete reforçar os treinos para participar, com outros transplantados, da tradicional Corrida de São Silvestre na virada do ano na capital paulista. "Fazer parte desse time que tem no esporte o grande parceiro na recuperação dos transplantados me emociona muito", diz o transplantado com medula óssea que criou o Instituto Sangue Bom em MS voltado à campanhas de doações de sangue e de medula. "Só o fato de estar vivo e integrar esse time, que ajuda a divulgar a causa e atrair doadores em todo o Brasil para os bancos de sangue e de medula, já é uma grande vitória", acrescenta o Carlão.