A polêmica da vez foi a mostra Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, que ficaria em cartaz até o dia 8 de outubro no Santander Cultural, em Porto Alegre, mas foi cancelada pelo banco devido a reclamação de alguns dos frequentadores e ampla campanha movida nas redes sociais, por entidades religiosas e o Movimento Brasil Livre (MBL). Custeada por renúncia fiscal por meio da Lei Rouanet, a exposição contava com 270 obras de 85 artistas, como Adriana Varejão, Cândido Portinari e Leonilson, sobre questões de gênero e diferenças abordando a temática sexual.
Algumas obras mais explícitas geraram acusações de blasfêmia a símbolos religiosos, pedofilia e zoofilia, pois mostravam pessoas tendo relações com animais, imagens de crianças com os dizeres "Criança Viada" e imagens religiosas cristãs em situações mundanas. Em nota neste domingo, o Santander Cultural afirmou: "Nos últimos dias, recebemos diversas manifestações críticas sobre a exposição Queermuseu - Cartografias da diferença na Arte Brasileira. Pedimos sinceras desculpas a todos os que se sentiram ofendidos por alguma obra que fazia parte da mostra. O objetivo do Santander Cultural é incentivar as artes e promover o debate sobre as grandes questões do mundo contemporâneo, e não gerar qualquer tipo de desrespeito e discórdia." Leia aqui a íntegra no Facebook.