Convocado pelo PT à CPMI das Fake News para explicar supostos disparos via WhatsApp em benefício da campanha de Jair Bolsonaro em 2018, Hans River do Rio Nascimento, ex-funcionário da Yacows, empresa apontada pela Folha de S.Paulo como envolvida em campanhas de mensagens direcionadas nas redes sociais durante as eleições presidenciais, negou ter atuado para o atual presidente. Disse, pelo contrário, que fez "disparos" para as campanhas de Fernando Haddad (PT) e Henrique Meirelles (MDB). O deputado federal e ex-presidente nacional do PT Rui Falcão (SP) tentou fazer com que o depoimento fosse reservado, mas as declarações foram públicas. Durante a audiência, River também acusou Rui Falcão de discriminação por supostamente tê-lo chamando-o de "favelado" e "periférico". Veja aqui o vídeo da TV Câmara reproduzido pelo site O Antagonista.
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), pediu reforço ao governo federal para reforçar a segurança na capital gaúcha no dia 24 deste mês, quando o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) julgará o recurso de Lula à condenação de 9 anos e 6 meses de prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro no caso do triplex. No Twitter, o prefeito divulgou o ofício abaixo e afirmou: "Solicitei ao Presidente @MichelTemer o apoio da Força Nacional e do Exército Brasileiro para atuarem no dia 24. Devido as manifestações de líderes políticos que convocam uma invasão em Porto Alegre, tomei essa medida para proteger o cidadão e o patrimônio público". Em seguida, o ex-presidente nacional do PT, Rui Falcão, escreveu na rede social: "Prefeito de Porto Alegre pede apoio da Força Nacional para intimidar manifestantes pró -Lula."
Solicitei ao Presidente @MichelTemer o apoio da Força Nacional e do Exército Brasileiro para atuarem no dia 24.
— Nelson Marchezan Jr (@marchezan_) 4 de janeiro de 2018
Devido as manifestações de líderes políticos que convocam uma invasão em Porto Alegre, tomei essa medida para proteger o cidadão e o patrimônio público. pic.twitter.com/bUflvbqpyb