Jair Bolsonaro voltou a criticar a Coronavac, vacina contra a covid-19 de origem chinesa produzida no Brasil pelo Instituto Butantan de São Paulo, estado governado por seu rival João Doria (PSDB). Em entrevista à SIC TV de Rondônia ontem, o presidente, sem citar provas, declarou: "A Coronavac, o prazo de validade dela parece que é em torno de seis meses. E assim mesmo muita gente tem tomado e não desenvolve anticorpo nenhum. Então essa vacina não tem uma comprovação científica ainda".
Leia maisAo anunciar nesta segunda-feira mais 63 mortes por covid-19 e 1.650 testes positivos em Mato Grosso do Sul, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, afirmou na live da SES que "não há leitos de UTIs" disponíveis no estado, que enfrenta um quadro "iminente de um colapso" no sistema de saúde enviando pacientes a outros estados como Rondônia e São Paulo e cobrou "medidas mais enérgicas, mais duras" para conter a circulação de pessoas e do vírus "em todo o estado de Mato Grosso do Sul" que avança com "a desobediência cega de parte da população" que insiste em não seguir as recomendações para evitar o contágio. Resende disse que "é enganoso dizer que a situação está estável" em Campo Grande, epicentro da doença no estado que hoje registrou mais 27 mortes e 650 novos casos, chegando a 108.480 infectados, dos quais 2.954 perderam a vida. Dourados lidera os números no interior e hoje registrou mais nove mortes e 121 novos casos, chegando a 33.463 infectados dos quais 545 faleceram com a doença. Veja aqui o vídeo da SES.
Além do governo de Rondônia, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), cedeu 10 leitos de UTI para tratar de pacientes com covid-19 de Mato Grosso do Sul Hospital de Base, em São José do Rio Preto (SP), disse hoje o secretário de Saúde de MS, Geraldo Resende. Além de uma moradora de Bonito que foi transferida nesta semana para Porto Velho (RO), outros nove pacientes, oito de Dourados e um de Eldorado, serão levados na tarde desta sexta-feira para a capital de Rondônia em um avião da FAB cedido pela Base Aérea da Capital. Em entrevista em frente à Base à TV Morena, o secretário repetiu hoje que novos leitos que estão sendo providenciados no estado não vão reduzir a superlotação de hospitais porque o contágio segue acelerado já que a população insiste em ignorar apelos feitos há mais de um ano sobre as regras de distânciamento social. Veja aqui o vídeo no site da emissora.