Jair Bolsonaro anunciou há pouco no Twitter a demissão de Ricardo Vélez Rodríguez e o atual secretário-executivo da Casa Civil, Abraham Weintraub, como novo ministro da Educação: "Comunico a todos a indicação do Professor Abraham Weintraub ao cargo de Ministro da Educação. Abraham é doutor, professor universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta. Aproveito para agradecer ao prof. Velez pelos serviços prestados", afirmou o presidente. Bolsonaro havia afirmado a jornalistas na sexta-feira que hoje decidiria sobre a situação do MEC. Em apenas três meses no cargo, o colombiano naturalizado brasileiro Vélez Rodrigues se destacou por provocar polêmicas e demitir assessores em meio a um guerra interna de seguidores do escritor Olavo de Carvalho e a corrente militar no governo. A propósito, conforme as primeiras notícias, Abraham Weintraub é mais um discípulo de Olavo no atual governo.
Comunico a todos a indicação do Professor Abraham Weintraub ao cargo de Ministro da Educação. Abraham é doutor, professor universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta. Aproveito para agradecer ao Prof. Velez pelos serviços prestados.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 8 de abril de 2019
Jair Bolsonaro anunciou há pouco no Twitter a demissão de Ricardo Vélez Rodríguez e o atual secretário-executivo da Casa Civil, Abraham Weintraub, como novo ministro da Educação: "Comunico a todos a indicação do Professor Abraham Weintraub ao cargo de Ministro da Educação. Abraham é doutor, professor universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta. Aproveito para agradecer ao prof. Velez pelos serviços prestados", afirmou o presidente. Bolsonaro havia afirmado a jornalistas na sexta-feira que hoje decidiria sobre a situação do MEC. Em apenas três meses no cargo, o colombiano naturalizado brasileiro Vélez Rodrigues se destacou por provocar polêmicas e demitir assessores em meio a um guerra interna de seguidores do escritor Olavo de Carvalho e a corrente militar no governo.
Comunico a todos a indicação do Professor Abraham Weintraub ao cargo de Ministro da Educação. Abraham é doutor, professor universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta. Aproveito para agradecer ao Prof. Velez pelos serviços prestados.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 8 de abril de 2019
O presidente Jair Bolsonaro postou há pouco reprodução de imagem da Globo News onde a jornalista Eliane Catanhêde anunciou nesta noite a demissão do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, e escreveu na rede social: "Sofro fake news diárias como esse caso da "demissão" do Ministro Velez. A mídia cria narrativas de que NÃO GOVERNO, SOU ATRAPALHADO, etc. Você sabe quem quer nos desgastar para se criar uma ação definitiva contra meu mandato no futuro. Nosso compromisso é com você, com o Brasil." Também no Twitter, Eliane Catanhêde havia escrito: "Acabo de anunciar no GloboNews Em Pauta: Bolsonaro decidiu demitir o ministro da Educação, Velez Rodrigues. Os motivos são óbvios." Na rede social, a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) chegou a lamentar: "Estamos sem ministro da Educação. Uma lástima." Depois, Soraya apagou a postagem e escreveu: "Eu acreditei em fakenews.É muito fácil cair nessa cilada. (...)"
Sofro fake news diárias como esse caso da "demissão" do Ministro Velez. A mídia cria narrativas de que NÃO GOVERNO, SOU ATRAPALHADO, etc. Você sabe quem quer nos desgastar para se criar uma ação definitiva contra meu mandato no futuro. Nosso compromisso é com você, com o Brasil. pic.twitter.com/tQMgZtr7YS
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 28 de março de 2019
Acabo de anunciar no GloboNews Em Pauta: Bolsonaro decidiu demitir o ministro da Educação, Velez Rodrigues. Os motivos são óbvios.
— Eliane Cantanhêde (@ECantanhede) 28 de março de 2019
Eu acreditei em fakenews.É muito fácil cair nessa cilada.Foi anunciado que o Min. da Educação havia “caído”. LASTIMEI aqui no TW.Agora termino de riscar os poucos nomes de credibilidade que haviam sobrado no meu caderninho. Terrível o que estamos passando.Feliz por ser mentira.
— Soraya Thronicke (@SorayaThronicke) 28 de março de 2019
A polêmica em torno da carta enviada pelo MEC às escolas na segunda-feira continua rendendo munição para a oposição do governo federal, inclusive em Mato Grosso do Sul. Um dia depois de criticar o ministro Ricardo Vélez Rodríguez, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) voltou a ocupar hoje a tribuna da Assembleia para repercutir nota de repúdio do Sindicato Campo-Grandense dos Professores da Educação Pública Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP, na sigla da antiga associação) que compara à cenas "fascistas e nazistas do século passado" a carta do ministro determinando que alunos fossem filmados cantando o Hino Nacional e ao final repetissem sua mensagem com a frase "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos", slogan de campanha do presidente Jair Bolsonaro (Leia aqui a nota da ACP). Vale lembrar que, após as repercussões negativas, o MEC anunciou ontem nova carta de Velez (leia aqui), sem o slogan do presidente.