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O ministro Raul Jungmann, da Segurança Pública, ao assinar o repasse da verba à FAB hoje em Brasília

Raul Jungmann em Campo Grande: cobrado, ministro falou em 'esperança' para a segurança pública no Orçamento de 2019
Se Mato Grosso do Sul esperava mais do que palavras sobre a atuação do governo de Michel Temer na segurança das fronteiras (leia aqui), vai ter de aguardar, mais uma vez, pelo próximo ocupante do Planalto. Ao participar de reunião do Fórum Permanente de Segurança na Fronteira, promovida hoje em Campo Grande pela OAB-MS e pela Associação Comercial (ACICG), o ministro Raul Jungmann (Segurança Pública), como outros representantes do governo federal têm feito há décadas, voltou a ficar só na conversa. 
 
O secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, chegou a pedir ressarcimento da União pelos R$ 132 milhões que MS gasta por ano com presos de outros estados, devido ao tráfico. Jungmann rebateu: "Já pensou se os outros estados também cobrassem por presos de MS que estão lá? Não há base legal sobre isso".
 
Depois, como bom político, Jungmann admitiu vagamente um ressarcimento, mas já sinalizando que esta é outra promessa vazia. Alegou que a situação fiscal da União "é muito difícil", pelo fato de o governo não ter feito "as reformas que o presidente Michel Temer queria" e lembrando que há "um teto de gastos". Por fim, jogou o problema para o Congresso, falando que espera uma "atenção" para a segurança pública no Orçamento da União de 2019. Ou seja, vai ficar para quem vier a suceder Temer.




Raul Jungmann participa em MS de debate sobre segurança na fronteira que precisa muito mais do que palavras
Os ministros Raul Jungmann (Segurança Pública) e general Joaquim Silva e Luna (Defesa), à convite do senador Pedro Chaves (PRB-MS), participam nesta manhã em Campo Grande de reunião do Fórum Permanente de Segurança na Fronteira de Mato Grosso do Sul promovida pela OAB-MS e pela Associação Comercial e Industrial local (ACICG), no auditório da UEMS. Desta vez, espera-se que os representantes do governo federal estejam dispostos a ir além das palavras e passar para o campo de atitudes. 
 
Desde 2015, o Governo de MS cobra apoio das forças federais na região de fronteira do estado. São mais de 1.500 km - 1.131 km com o Paraguai e 386 km com a Bolívia – para entrada de drogas e armas, além de contrabando, que abastecem o crime organizado no País, cuja segurança hoje está relegada praticamente às polícias estaduais – com apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal que, apesar dos baixos efetivos, cumprem seu papel.
 
Dados da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), apontam que nos últimos seis anos, de 2012 a 2017, as apreensões de drogas pelas forças do Estado saltaram de 87 toneladas para 427 t/ano, mais de uma tonelada por dia. Só de janeiro a junho deste ano foram cerca de 150 t. apreendidas, a maior parte na fronteira. Com isso, cresce também o número de presos em MS: hoje são quase 17 mil no sistema carcerário com capacidade para 7.327 condenados. Destes, 40% cumprem pena por crimes federais, mas a conta fica para o Estado, a um custo de R$ 10,6 milhões por mês, ou R$ 127,3 milhões por ano, conforme a Sejusp.
 
Faz alguns anos que o governador Reinaldo Azambuja alerta sobre a necessidade de ação federal nas fronteiras contra o tráfico de drogas e armas que alimentam a violência nos grandes centros do País. E o governador repete: "O Brasil fica enxugando gelo. Não adianta ficar apenas ali no Rio de Janeiro, sendo que a porta de entrada das drogas são as fronteiras com Bolívia e Paraguai. Nós não precisamos de mais reunião e seminários para discutir fronteira. O que precisa é ação, que o governo federal realmente entenda que se não colocarmos forças federais na fronteira vai acontecer o que nós estamos vendo no dia a dia nas grandes cidades – acabamos perdendo a guerra para o tráfico e para o crime organizado".




General Luna e o ministro Raul Jungmann estarão em Campo Grande para debater segurança nas fronteiras

Ilustração publicada pela Veja mostra a sala especial da Polícia Federal onde Lula está preso, guardada por dois agentes do GPI
Matéria de capa da Veja que circula neste fim de semana, assinada pelo repórter Thiago Bronzatto, relata a rotina de Lula na sala especial da Polícia Federal onde está preso em Curitiba. A publicação já provoca reclamações de petistas. O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (SP), enviou ofício ao ministro Raul Jungmann (Segurança Pública), cobrando investigação sobre servidores que permitiram o acesso de jornalistas à informações privadas sobre o ex-presidente na sede da PF.
 
Entre outras coisas, a Veja conta o seguinte:
 
– O ex-presidente não tem horários rígidos como outros presos, mas levanta às 7h e assiste TV. Por volta das 7h30, recebe café e pão com manteiga, cardápio igual ao dos demais presos. O funcionário também aplica uma dose de insulina no petista, que faz tratamento contra diabetes.
 
– A cela fica fechada, mas não trancada. E é guardada por dois agentes armados com pistolas, do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da PF.
 
– Ao contrário dos demais presos da PF, o ex-presidente não limpa a cela, o banheiro, nem retira o lixo. Um funcionário da PF faz o serviço.
 
– Policiais chamam o petista de "cliente" e de "Lula Escobar", por causa do tratamento diferenciado, em referência a Pablo Escobar, que construiu uma mansão para cumprir sua pena na Colômbia.
 
– Além de levar recados de petistas, seus advogados recolhem a roupa suja de Lula para ser lavada fora.
 
– Conforme a revista, o ex-presidente teria feito críticas a senadora presidente do PT Gleisi Hoffmann, que não conseguiu "parar o país" por causa da prisão dele, e atribuído a Dilma a situação atual do Brasil.
 
– Bem humorado, Lula teria feito piadas. Pediu à juiza Carolina Lebbos que liberasse um frigobar para colocar água, e brincou: “Fala para a juíza liberar o frigobar com uma cervejinha”. E, ao receber uma bola de pilates, disse que "deveria vir uma mulher de surpresa", e emendou: "Já que não posso transar, pratico exercícios".




Jungmann disse em vídeo no Twitter que aceitou convite de Pedro Chaves para debater segurança nas fronteiras em MS

O ministro Raul Jungmann (Segurança Pública), virá a Campo Grande à convite do senador Pedro Chaves (PRB-MS) para um encontro que vai debater o reforço da segurança nas regiões de fronteira (veja a fala do ministro em vídeo  no Twitter). Jungmann solicitou o apoio de Chaves para liderar a criação de uma Frente Parlamentar visando debater e implementar políticas públicas de combate ao tráfico de drogas e de armas nas fronteiras. O senador pretende convidar para o encontro os superintendentes da Polícia Federal, Luciano Menin, e da PRF, Luiz Alexandre Gomes da Silva; o comandante Militar do Oeste, general José Luiz Dias Freitas; o secretário de estadual de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira; o presidente do TJ-MS, Divoncir Schreiner Maran; membros do MP estadual e federal, além de prefeitos de cidades da faixa de fronteira e parlamentares.





Lula durante ato político com Dilma em Panambi (RS) ontem, quando o STF garantiu sua liberdade até o dia 4 de abril

Reinaldo Azambuja: 'Não precisamos de mais reunião para discutir fronteira. O que precisa é ação'

Penitenciária de Joinville (SC) já conta com parlatório para conversa de visitas e detentos, conforme defende Jungmann
No combate ao crime organizado, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, defende a construção de parlatórios em presídios, com uma parede de vidro separando as visitas dos presos que só poderão conversar por telefone. A conversa seria gravada para, "se houver necessidade”, ser solicitada à Justiça. "Vocês já viram em filmes: tem um vidro, tem um telefone, e tudo aquilo que é conversado é registrado. Se houver necessidade, requisitam-se ao juiz aquelas informações", disse o ministro após a abertura da 13ª Feira e Conferência Internacional de Segurança, ontem, em São Paulo. 
 
Jugmann afirmou que a medida visa evitar que chefes do crime continuem a agir dentro das penitenciárias, que ele chama irônicamente de "home offices" (escritório em casa) do crime. A implantação dos parlatórios, explicou, depende de acordo com os governadores e “normatização, para que a gente possa definitivamente romper os laços entre o comando do crime, que está dentro do sistema prisional, e aqueles que estão na rua aterrorizando o povo”, ressaltou. 
 
O ministro também defendeu o endurecimento da progressão de regime para condenados por crimes hediondos, como latrocínio, estupro e homicídio qualificado. Quem cometer esses crimes "não deve ter praticamente nenhum direito à progressão de pena", afirmou. “Não é possível que o sujeito cometa um crime hediondo e, em poucos anos, pela progressão que aí está, ele esteja na rua. Isso é inaceitável”, disse Jungmann. (Com Agência Brasil)




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