A volta do prefeito Marquinhos Trad (PSD) das férias foi marcada hoje de manhã com uma recepção de insatisfeitos. Com cartazes cobrando "reajuste" salarial, "incorporação" e usando nariz de palhaço, integrantes da Guara Civil Metropolitana e familiares fizeram protesto em frente à Prefeitura de Campo Grande, e ameaçam fazer greve.
Leia maisEm Campo Grande, um ato denominado "Vidas Negras importam", inspirado nas manifestações contra o racismo que acontecem há mais de dez dias nos Estados Unidos, foi realizado na tarde de ontem na Praça do Rádio com jovens portando faixas contra a discriminação de negros e de índios e também lembrando os assassinatos da vereadora carioca Marielle Franco e do morotista dela, Anderson Gomes, ocorridos há dois anos no Rio. Na quinta-feira, o deputado estadual coronel David (sem partido) chegou a pedir à Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) reforço no policiamento (leia aqui) ao ver a convocação do protesto nas redes sociais. A Polícia Militar acompanhou o protesto e, segundo o G1 MS, informou que cerca de 100 pessoas participaram do ato que ocorreu de forma pacífica e sem incidentes.
Um grupo com cerca de 30 mascarados com tochas intitulado "300 do Brasil", liderado por Sara Winter, um dos alvos de busca e apreensão da Polícia Federal no inquérito do Supremo que investiga autores e financiadores de "fake news" e ataques contra a Corte, marchou em frente ao Supremo gritando palavras de ordem contra o ministro Alexandre de Moraes como "careca drogado, Alexandre descarado".
Os "300" de Sara Winter neste exato momento em frente ao Supremo Tribunal Federal.
— Guardião da Justiça (@M0R02022) May 31, 2020
Macabro? Pois é, mas isso não é nada perto do que virá, a radicalização está em seus lampejos iniciais. pic.twitter.com/dscUaFlnBJ
CHEGAMOS E VIEMOS COBRAR AS AUTORIDADES POR UM BRASIL LIVRE!
— Sara Winter (@_SaraWinter) May 31, 2020
# pic.twitter.com/npDNfDnE6V
Em Três Lagoas, maior cidade na divisa de MS com SP, um grupo de comerciantes saiu em carreata hoje para cobrar da prefeitura a reaertura do comércio que foi fechado por 15 dias desde a última segunda-feira, por determinação municipal, para evitar a aglomeração de pessoas em prevenção ao novo coronavírus - leia aqui no site Perfil News. Pela manhã, o site local JP News (leia aqui) divulgou que o comércio seria reaberto na semana que vem, após entrevista com o secretário municipal Cassiano Maia, que coordena o comitê da crise na cidade. Mais tarde, em entrevista à Rádio Caçula (veja aqui), o secretário negou que o comércio será reaberto antes do prazo, disse que o assunto será avaliado pelo comitê neste fim de semana, e admitiu apenas a reabertura de lotéricas, que foi determinada em decisão federal pelo presidente Jair Bolsonaro.
O senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) foi baleado na tarde de hoje ao pilotar uma retroescavadeira para tentar furar um bloqueio de policiais militares que impediam colegas de ir trabalhar no Batalhão da Polícia Militar, em Sobral, no interior do Ceará, em protesto por melhores salários. A assessoria divulgou que os exames não constataram danos graves em nenhum órgão vital, mas ele ficará em observação na UTI do Hospital do Coração de Sobral. Ciro Gomes disse no Twitter: "Meu irmão Cid Gomes foi vitima de dois tiros de arma de fogo por parte de policiais militares amotinados e mascarados em Sobral, nossa cidade. Até aqui as informações médicas são de que as balas não atingiram órgãos vitais apesar de terem mirado seu peito esquerdo. Novos exames estão sendo feitos mas a palavra aos familiares e amigos é de que Cid não corre risco de morte. Espero serenamente, embora cheio de revolta, que as autoridades responsáveis apresentem prontamente os marginais que tentaram este homicídio bárbaro às penas da lei." O vídeo divulgado pelo jornal O Povo (CE) mostra o momento em que Cid foi baleado.
Confira momento que Cid Gomes é baleado em Sobral: https://t.co/3easjYQdxM pic.twitter.com/Gt3XWoy0Ea
— O POVO Online (@opovoonline) February 19, 2020
(...) Novos exames estão sendo feitos mas a palavra aos familiares e amigos é de que Cid não corre risco de morte.
— Ciro Gomes (@cirogomes) February 19, 2020
Espero serenamente, embora cheio de revolta, que as autoridades responsáveis apresentem prontamente os marginais que tentaram este homicídio bárbaro às penas da lei.
Cerca de 200 motoristas de transporte por aplicativo fizeram carretada hoje pela Avenida Afonso Pena passando em frente à Prefeitura de Campo Grande contra a lei municipal que entrará em vigor em fevereiro regulamentando o serviço na cidade. Representantes do grupo se reuniram com o prefeito Marquinhos Trad (PSD) que, a pedido da categoria, adiou por 90 dias o início das exigências. Alguns motoristas alegam que as normas aprovadas pelos vereadores e sancionada pelo prefeito visam "sufocar" o setor, pois vão encarecer as tarifas e afastar clientes, tirando as empresas como a Uber da cidade e assim favorecer taxistas. Conforme aqui divulgado na semana passada, os motoristas pediram ao Ministério Público Estadual que investigue supostas irregularidades na lei. O advogado que representa os motoristas, Yves Drosghic, citou, por exemplo, a proibição de carro com oito anos acima de fabricação, a exigência de exame toxicológico que, em seu entendimento, "não pode ser aplicada por legislação municipal". Disse ainda que a lei prevê "multas elevadissimas" para quem não cumprir as regras, exige contratação de mais um seguro e proíbe os motoristas de atender determinadas áreas estabelecidas pela prefeitura.