Buscando se unir para enfrentar o prefeito Marquinhos Trad (PSD) nas eleições do ano que vem em Campo Grande, dirigentes do MDB, PDT, PSB, PROS, PRB e Avante planejam "dividir, para conquistar", relevou ao Blog um integrante do grupo que voltará a se reunir no dia 2 de setembro, na sede do PSB. A princípio, a ideia dos seis partidos que tiveram no mês passado o primeiro encontro (leia aqui) é lançar vários candidatos para buscar forçar um segundo turno e se unirem na reta final.
Dentre os possíveis nomes, o MDB tem como opções o ex-governador André Puccinelli e o deputado estadual Márcio Fernandes; o PDT deve lançar o deputado federal Dagoberto Nogueira e o PRB seu presidente regional Wilton da Costa. O grupo espera ainda candidaturas de outras siglas para pulverizar o pleito, como o PT – que tem como opções o ex-governador Zeca e os deputados estaduais Pedro Kemp e Cabo Almi – e o PSL, que cogita lançar o deputado estadual Capitão Contar.
Como não haverá mais coligações proporcionais, as lideranças avaliam que será mais viável para cada partido lançar candidato à cadeira de prefeito e, assim, ajudar a atrair votos às suas chapas de vereadores.
O deputado federal Emerson Petriv, o Boca Aberta (PROS-PR), e o vereador Amauri Cardoso (PSDB) trocaram socos na rua em frente a uma universidade de Londrina (PR) onde ocorria a 14ª Conferência Municipal de Saúde local. Um vídeo gravado por assessores do deputado mostra Boca Aberta indo atrás de Amauri que reagiu acertando um soco no rosto parlamentar. Depois, o deputado acompanhado de assessores continua discutindo com vereador, que tenta entrar em um carro, quando Boca Aberta o agarra e a confusão recomeça. Os dois registraram boletins de ocorrência denunciando agressões. O vereador diz que foi perseguido pelo deputado na rua por ter dito no evento sobre a necessidade de respeitar os profissionais de Saúde e sugeriu que fosse lida uma moção de repúdio da Associação Médica, que cita Boca Aberta. O deputado promete pedir a cassação do mandato do vereador por ter sido agredido durante missão oficial no evento, informa o G1. Veja aqui o vídeo divulgado pela afiliada Globo do Paraná.
O parecer favorável à cassação do mandato da vereadora Cida Amaral emitido hoje pelo procurador regional eleitoral do TRE-MS, acusada de infidelidade pelo Podemos por trocar o partido pelo Pros (leia aqui), já provoca disputa pela cadeira que ainda não está vaga. Alegando ser primeiro suplente, o jornalista Silvio Mori ingressou hoje na Justiça Eleitoral pedindo o mandato. Alega que foi diplomado suplente pelo então PTN, atual Podemos. Apesar de ter mudado para o PHS, diz que no seu caso não haveria infidelidade, que, ao seu ver, só se aplica a quem tem mandato. "Deve-se também analisar, a possível inelegibilidade de Wilson Xororó, uma vez que existem pendências na Justiça Eleitoral" acusa Mori. Consultado, o presidente do Podemos, Claúdio Sertão, diz não ter nada contra Mori, mas afirma que, em casos de infidelidade, a lei prevê que o mandato é do partido e não do candidato.