Quatro horas depois de ocupar o triplex do Guarujá, o grupo de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo deixou o triplex atribuído a Lula no fim da manhã de hoje. "A Polícia Militar deu um prazo para sairmos, senão, poderia ter ação de reintegração e prisão dos manifestantes", disse Josué Rocha, integrante do MTST, ao site G1. No Twitter, o líder do MTST e pré-candidato à Presidência pelo PSOL chamou de "arbitrária" a ação da PM.
Numa ação arbitrária, sem ordem judicial, polícia deu prazo para saída do MTST do triplex, sob pena de prisão de todos os ocupantes. O triplex foi desocupado, mas o recado ficou. É evidente que não tinham ordem: quem pediria a reintegração de posse? #lulalivre #povosemmedo
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) 16 de abril de 2018
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e de outro grupo chamado "Povo sem Medo" ocuparam hoje de manhã o triplex do Guarujá e estenderam na fachada faixa com os dizeres: "Se é do Lula, é nosso. Se não é, porque prendeu?". Os invasores também gritam palavras de ordem como "quem não pode com formiga, não atiça o formigueiro". O MTST é coordenado por Guilherme Boulos, pré-candidato do PSOL à Presidência, um dos principais aliados de Lula, que anunciou no Twitter a ocupação do apartamento e postou mensagens, como a abaixo, desfiando o juiz Sérgio Moro e questionando a Justiça: "Quem vai pedir a reintegração de posse?".
Quem vai pedir a reintegração de posse?#lulalivre #povosemmedo #vamos pic.twitter.com/Hu6rXLxgvM
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) 16 de abril de 2018