Nesta quarta-feira em que nova pesquisa Datafolha aponta uma rejeição de 70% e só 6% de aprovação ao presidente, Michel Temer atribuiu sua baixa popularidade com uma falta de empatia com o eleitor. Em entrevista à Rádio Metrópole, de Salvador, quando defendeu a reforma da Previdência, Temer afirmou que as pessoas, às vezes, "não vão" com sua "cara". Frisou não ver problemas nisso, mas destacou que é necessário "analisar friamente" o que está sendo feito em sua gestão:
– "As vezes as pessoas não vão com a minha cara. O sujeito diz... esse Temer, não vou com a cara dele. Tudo bem, não tem problema nenhum. O problema é analisar o que que está sendo feito. Vamos analisar friamente. Nós pegamos uma recessão medonha, uma recessão extraordinária. O País estava à beira do colapso, e estamos recuperando pouco a pouco".
Na entrevista, Temer também foi indagado sobre a condenação de Lula, o impasse sobre a deputada cotada a ministra Cristiane Brasil (PTB) e sobre as eleições para sua sucessão.
Ouça trecho do áudio sobre a popularidade de Temer clicando no ícone abaixo e a íntegra da entrevista aqui.