Quem planeja viajar para Corumbá neste fim de semana, deve ficar atento: a ponte sobre o rio Paraguai, na BR-262, será totalmente interditada das 17h de sábado até o meio-dia do domingo para a concretagem do terceiro ponto da obra de restauração. 

Uma plataforma suspensa, chamada de quikdeck, teve sua montagem concluída em um trabalho de rapel ontem sob um dos pilares da ponte da rodovia BR-262 sobre o rio Paraguai que dá acesso a Corumbá, que está passando por reforma para reforçar a estrutura.

O presidente da Assembleia Legislativa (Alems), Gerson Claro (PP), anunciou na sessão de hoje ato assinado pelo delegado da Alfândega da Receita Federal em Ponta Porã, Daniel Cesar Saldivar, que autoriza a entrada e saída de insumos e materiais paraguaios para a construção da ponte sobre o Rio Paraguai ligando Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta (Paraguai), na chamada Rota Bioceânica. A obra foi paralisada em dezembro durante a operação Ponte Segura da Receita Federal.

Devido à recuperação das lajes em balanço da ponte sobre o Rio Paraguai, na BR-262, que liga Corumbá e Ladário a Campo Grande, a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) informa usará uma “travessia provisória” para minimizar os impactos do serviço, que deve ser instalada no dia 15 de fevereiro, após o carnaval.

O Governo do Estado publicou hoje licitação para obra emergencial de recuperação da ponte sobre o Rio Paraguai, na rodovia BR-262, em Corumbá.

As duas novas pontes ligando Brasil e Paraguai, uma no Paraná e a outra em Mato Grosso do Sul, estiveram na pauta de reunião no Palácio do Planalto ontem dos presidentes Jair Bolsonaro e Mario Abdo Benítez.

O governo do Paraguai ratificou hoje o compromisso de construir a ponte internacional sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, acesso para a consolidação da rota bioceânica Brasil-Chile. O diretor-presidente da Itaipu Binacional paraguaia Manuel Maria Cáceres Cardozo anunciou a licitação do empreendimento para o dia 1º de julho, ao visitar, acompanhado do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e de outras autoridades estaduais, o local da obra que, conforme o representante paraguaio, deverá ter início em princípios de 2022. "É um dia histórico para Mato Grosso do Sul e para o Paraguai, quando estamos selando um compromisso que foi momentaneamente adiado, mas que agora tem seu cronograma retomado", disse Azambuja.

Após encontro com o diretor-geral da Itaipu do Paraguai, José Alberto Alderete Rodríguez, ontem, em Porto Murtinho (MS), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que vai buscar acelerar junto ao presidente Jair Bolsonaro a liberação de recursos para a construção de um anel viário que vai ligar a BR-267 até o local da ponte que ligando Brasil e Paraguai a ser construída na cidade. Hoje na Assembleia, o deputado Paulo Corrêa (PSDB), que participou da reunião, lembrou que as obras farão viabilizarão a Rota Bioceânica, fazendo do estado um corredor de exportações para escoar produtos pelos portos do Pacífico, no Chile, barateando o frete e dando mais competivitividade à produção nacional. "A Assembleia vai fazer toda a mobilização política necessária com as federações e com a bancada federal, visando concluir esse projeto o mais rápido possível”, disse o presidente da Casa. Com 680 metros, a ponte deve ser entregue em maio de 2022 e será custeada pela Itaipu do Paraguai, ficando o governo de MS responsável pelo acesso viário.

"Teremos um bom embate no tocante a isso, pode ter certeza. Não estamos fazendo nada mais do que o povo quis em 2005. E estamos dentro do limite da lei. Se for inconstitucional, tem que deixar de existir. Quem vai dar a palavra final é o plenário da Câmara ou a justiça" disse Bolsonaro, após cerimônia de lançamento da obra da segunda ponte ligando o Brasil e o Paraguai, ontem, em Foz do Iguaçu, com o presidente paraguaio Mario (Marito) Abdo Benítez, ao ser indagado pela imprensa sobre pareceres da Câmara e do Senado que apontam pontos que contrariam a Constituição no decreto das armas, e do prazo de cinco dias estipulado pela ministra Rosa Weber, do Supremo, para que explique a medida. (Com O Globo)