O último indulto natalino concedido por Jair Bolsonaro como presidente da República pode beneficiar policiais militares condenados pelo massacre do Carandiru, ocorrido em 1992. O advogado dos PMs, Eliezer Pereira Martins, disse ao Estadão que os condenados se enquadram 'perfeitamente' em um dos artigos do texto publicado hoje no Diário Oficial da União.
Leia maisLei n.º 5.671 assinada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) que autoriza a alienação de armas por parte de órgãos da segurança pública de Mato Grosso do Sul para venda direta e exclusiva aos seus integrantes, após aposentadoria, foi publicada hoje no Diário Oficial do Estado. As armas liberadas são as usadas em serviço por integrantes da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e demais instituições das forças de segurança pública estaduais. A lei veda a alienação de armas que estejam em uso e cuja venda ao servidor possa prejudicar a prestação do serviço público à população. Os recursos provenientes da alienação das armas serão destinados ao Fundo Especial de Reequipamento da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Funresp-MS).
O deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP) gerou polêmica ao arrancar um cartaz de uma exposição na Câmara alusiva ao Dia da Consciência Negra. Na cena gravada em vídeo e postada no Twitter pelo próprio Tadeu, ele afirma concordar com a frase "racismo é crime" na explosição, mas reclama da imagem no cartaz que mostra um policial com arma na mão e um homem negro caído, trajando a bandeira do Brasil. "Isso quer dizer o quê, que a polícia só mata preto?" questiona o deputado, arrancando o cartaz: "Isso aqui não vai ficar na parede. Isso aqui é contra a polícia", emendou prometendo queimar o cartaz. O ato foi criticado na sessão pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e deputados da oposição prometeram fazer representação contra Tadeu no Conselho de Ética da Casa. Em entrevistas, o Coronel Tadeu disse que faria de novo o que fez em defesa dos policiais militares que atuam em prol da população. "Eu sou um policial de segurança, fiz minha carreira na segurança e não posso permitir uma agressão desta ordem à uma instituição que trabalha 24h por dia para a sociedade", afirmou ao site Congresso em Foco. Veja o vídeo.
Policiais não são assassinos. Policiais são guardiões da sociedade, sinto orgulho de ter 600 mil profissionais trabalhando pela segurança de 240 milhões de brasileiros. #policiavcpodeconfiar pic.twitter.com/CFVLgUkeeU
— Coronel Tadeu (@CoronelTadeu) November 19, 2019