Embora bolsonaristas tenham gostado, petistas reclamam da decisão anunciada neste fim de semana pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), de determinar a abertura de um canal na Defensoria Pública do Estado para atender moradores de Mato Grosso do Sul presos em Brasília após os ataques às sedes dos Três Poderes. O deputado estadual Pedro Kemp (PT) divulgou nota classificando a decisão de "descabida e esdrúxula, uma vez que os crimes praticados por aquelas pessoas se deram no Distrito Federal e são de competência da Justiça Federal", e cuja defesa, frisa, cabe à Defensoria Pública da União. Kemp também critica o apoio da OAB-MS à iniciativa. Leia a íntegra da nota do deputado:

Parlamentares do PT estadual enviaram ofício ao governador Eduardo Riedel (PSDB) pedindo que determine "abertura de investigação para aclarar os financiadores das manifestações e das caravanas com destino às manifestações extremistas ocorridas em Brasília". Também pedem a desocupação de vias públicas e áreas em frente a quartéis no estado.

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Campo Grande informou que exonerou hoje um agente patrimonial que trabalhava em uma escola municipal na Vila Carvalho, que na virada do ano postou foto nas redes sociais em que aparece portando um fuzil, com os dizeres: "Tô pronto se precisar atirar em petista". 

A defesa do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que matou a tiros o guarda municipal Marcelo Arruda e tesoureiro do PT de Nova Iguaçu (PR) no sábado após invadir a festa de aniversário da vítima, alega que o matador agiu em "legítima defesa" e pediu à Justiça exames para "constatação de embriaguez" da vítima. "É uma tentativa de criminalizar a vítima", disse o advogado do petista ao site UOL.

Uma guerra de ações que podem culminar em cassação de mandato é travada entre bolsonarista e petista na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems). Alvo de pedido de investigação por suposta quebra de decoro parlamentar por ter atirado na sessão da Casa em vídeo ao vivo, o deputado João Henrique (PL) entrou com representação semelhante contra um dos autores do pedido contra ele, o deputado Pedro Kemp (PT), sobre uma discussão do petista com uma candidata de seu partido em 2020.

Ao retomar a palavra, Araújo foi mais diplomático ao rebater as críticas dos opositores. Afirmou que quem foi chamado de pária foi o governo Bolsonaro, "de maneira totalmente inverídica", e reclamou do tom agressivo do petista. "Não elevei a voz, como o senador Rogério levantou aqui. Também gostaria de ter esse respeito em relação a mim. Toda avaliação, às vezes, é subjetiva, mas não há elemento subjetivo que embase a afirmação de que o Brasil está perdendo prestígio. Não há absolutamente nenhum fato objetivo" declarou. Veja o vídeo.

Pouco mais da metade dos eleitores antipetistas declara voto Jair Bolsonaro (PSL) que tem 53% das intenções de voto nessa fatia do eleitorado, que soma 44 milhões de pessoas, 30% do total de votos, diz pesquisa Ibope feita nos dias 8, 9 e 10 deste mês, informa o Estadão de S.Paulo. Geraldo Alckmin, do PSDB, Tradicional receptor desse tipo de voto, vem em segundo na preferência dos anti-PT, com 9% das intenções de voto, seguido por Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede). O Estadão acrescenta que o ataque a faca em Juiz de Fora impulsionou o voto antipetista em Bolsonaro, que subiu 12 pontos entre esses eleitores, enquanto a soma dos adversários caiu nove pontos nesse segmento.

Um grupo de militantes do PT e do MST que estava em três ônibus parou em frente ao prédio em que a presidente do Supremo, Cármen Lucia, mantém um apartamento em Belo Horizonte e jogaram tinta vermelha nas paredes, manchando a fachada do edifício, informa o site da Veja. Conforme a publicação, a ação, por volta das 16h30 (DF) durou pouco mais de dez minutos e assustou quem passava na rua, vizinhos e moradores do prédio. Cármen Lúcia, que não estava no local, deu o voto de desempate que resultou no placar de 6x5 do STF negando o habeas corpus que evitaria a prisão do ex-presidente.