A direção do Partido Ecológico Nacional (PEN) entrou com pedido para tentar retirar do Supremo sua ação que, se aprovada, impede o cumprimento de pena após condenação em segunda instância, que o ministro Marco Aurélio Mello (cuja irritação com a ministra Rosa Weber por votar contra o habeas corpus de Lula foi exibida ao vivo pela TV Justiça) pretende levar ao plenário do STF amanhã, o que pode libertar Lula e outros famosos presos da Lava Jato. “Somos de direita e não temos nada a ver com Lula”, disse ao O Estado de S.Paulo o presidente do partido, Adilson Barroso. Na semana passada (leia aqui), Barroso afirmou ao O Globo que foi convencido por Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que lidera um grupo de advogados que defendem investigados na Lava Jato, a entrar com a ação.
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A exigência de Jair Bolsonaro para que o PEN desista da ação no Supremo contra a prisão de condenados em segunda instância, o que na opinião dele pode "acabar com a Lava Jato", para que ele ingresse no partido que está trocando o nome para Patriota, tem aval do presidente estadual da sigla em Mato Grosso do Sul. Indagado, o deputado estadual Lídio Lopes disse ao Blog:
– "Na verdade, foi o advogado do Zé Dirceu (Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay) que entrou com a ação porque o PEN não tinha mancha. Então, acho que ele está certo, porque se manter a ação, mata o discurso dele".
Embora todos os presidentes regionais da sigla tenham sido convidados para o ato que marcaria ontem o ingresso de Bolsonaro na sigla (leia aqui), Lídio Lopes não foi ao Rio de Janeiro porque tinha compromisso em Campo Grande: a entrega da Medalha do Mérito Advocatício, proposta por ele e realizada pela Assembleia na noite anterior, véspera deste Dia do Advogado. Na ocasião, Lídio entregou a medalha ao seu colega presidente da Casa, deputado Júnior Mochi (PMDB), que é advogado.
Indagado sobre a Enquete que seu partido lançou no Facebook (acesse aqui) para mudar ou não de nome com a chegada de Jair Bolsonaro à sigla, o presidente estadual do PEN de Mato Grosso do Sul, deputado Lídio Lopes, respondeu ao Blog:
– "Eu, na verdade, prefiro que seja mantido PEN. Porém, se for mudar o nome, Patriota é bem simpático."
Para garantir legenda na disputa pela Presidência da República em 2018, Jair Bolsonaro vai trocar o PSC pelo Partido Ecológico Nacional (PEN). "A gente já vinha estudando os ideiais e projetos dele, o potencial, e já estávamos pedindo a Deus que viesse para o PEN. Deus abençoou e ele veio", disse presidente nacional do PEN, Adilson Barbosa, ao jornal Estado de Minas. A data de filiação deve ser acertada nesta semana. O PEN lançou hoje no Facebook (acesse aqui) uma enquete para mudar de nome com cinco opções: Patriota, Prona, PEN, Pátria Amada Brasil e Republicanos.
O presidente do PEN disse que o deputado já chega como pré-candidato ao cargo de presidente. "A candidatura já era nata. A gente até precisa de uma candidatura assim. Para mim o que surpreendeu é que ele não exigiu muita coisa o que exigiu, na verdade pediu, foi que tivesse a possibilidade ser candidato presidente". Barbosa afirmou que Bolsonaro escolheu a legenda por ser uma das poucas não envolvidas na Operação Lava Jato. "Participamos de duas eleições, em 2014 elegendo 17 deputados e um suplente e, em 2016 fizemos três vezes mais que a Rede de Marina Silva: 524 vereadores 14 prefeitos mais de 30 vices", comemora.
Ao jornal O Estado de S.Paulo, Bolsonaro disse que o ingresso no PEN está 99% acertado. "É um noivado nota 10. Estamos, inclusive, estudando a mudança do nome do partido. Em poucos dias devemos selar esse casamento", declarou o presidenciável, que no fim de semana até já posou no fim de semana para fotos ao lado d e Adilson Barbosa, como a acima em que ambos aparecem fazendo o número 51 da sigla com as mãos. Em MS, o presidente estadual do PEN, Lídio Lopes, já declarou que o ingresso de Bolsonaro pode dar "força" ao partido (leia aqui).
Depois do "namoro" frustrado com o PSDC, Jair Bolsonaro, de saída do PSC, continua à procura de um partido pequeno para disputar a Presidência da República em 2018. O blog Radar da Veja diz que o deputado vai conversar com dirigentes nacionais do PEN na semana que vem. Nesse caso, a reação em Mato Grosso do Sul foi melhor do que a do PSDC, cujo presidente regional, Elizeu Amarilha, torceu o nariz para o presidenciável dizendo que ele não seria "cristão" (leia aqui). Consultado pelo repórter Paulo Fernandes (Midiamax) sobre Bolsonaro ingressar em sua sigla, o presidente estadual do PEN, deputado Lídio Lopes, que é pastor evangélico, afirmou que o presidenciável "não deixa de ser um nome de expressão" que pode dar "força" ao partido.