Um dia depois de receber lideranças de esquerda para tratar do assunto, como a presidente do PT Gleisi Hoffman (que postou foto do encontro no Twitter), o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (SP) e o presidente do PDT Carlos Luppi, o presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, visitou ontem o presidnte do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e voltou a defender o afastamento do ministro Sérgio Moro (Justiça) e do procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol dos cargos. O site do Senado divulgou que Santa Cruz entende que a melhor opção é o afastamento do ministro Moro, que controla a Polícia Federal, que investiga o ataque de hackers aos celulares dele e de Dallagnol. Na segunda-feira, a OAB nacional divulgou nota neste sentido dizendo ter apoio das seccionais, mas dois presidentes estaduais da Ordem avaliando como precipitado pedir afastamento com base em conversas roubadas dos celulares de integrantes da Lava Jato: Mansour Karmouche da OAB-MS em áudio publicado aqui no Blog, e Ricardo Breier da OAB-RS ao jornal Zero Hora.
Nesse momento difícil q o Brasil atravessa, de agressão ao direito de defesa e ameaça de ruptura institucional, a oposição esteve hj na OAB, entidade c/ histórico de lutas em defesa da democracia e essencial p/ o atual cenário político nacional. pic.twitter.com/hVSkTmVDmP
— Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi) 11 de junho de 2019
O PT divulgou neste domingo nota de apoio a Nicolás Maduro em "repúdio" à decisão do "governo autoritário de Jair Bolsonaro de apoiar a agenda política de Donald Trump em relação à Venezuela, que visa desestablizar o governo eleito daquele país e acirrar seu conflito interno". Conforme a nota assinada pela presidente da sigla Gleisi Hoffmann e pelos líderes das bancadas Lindbergh Farias (Senado) e Paulo Pimenta (Câmara), o apoio à declaração do Grupo de Lima, que não reconhece um novo mandato de Maduro, "contraria as mais altas tradições da diplomacia do Brasil". Leia aqui a íntegra no site do PT.
Derrotado nas eleições presidenciais com Fernando Haddad, o PT anunciou hoje que os deputados e senadores do partido não vão participar da posse de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional. Em nota, o PT "reafirma compromisso com o voto, mas denuncia falta de lisura da eleição, que foi distorcida pelo golpe, pela proibição da candidatura de Lula e disseminação de fake news" e critica o futuro presidente: "Não compactuamos com discursos e ações que estimulam o ódio, a intolerância e a discriminação", diz o texto assinado pela presidente nacional da sigla, senadora Gleisi Hoffman, pelo líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (SP), e pelo líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ). Leia aqui a íntegra.
Preso desde o dia 7 de abril deste ano, após condenação no caso do Triplex do Guarujá, Lula vai deixar pela primeira vez a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba amanhã para prestar depoimento sobre o processo do sítio de Atibaia à juíza federal Gabriela Hardt, que substitui Sérgio Moro nos processos da Lava Jato. O site oficial do petista, que o classifica como "preso político", divulgou hoje que a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o líder da sigla na Câmara, deputado Paulo Pimenta, e demais lideranças do movimento "Lula Livre" estarão em Curitiba nesta quarta-feira "para defender Lula e pedir um julgamento justo" para o ex-presidente. Leia abaixo.
Preso político há sete meses, Lula deixará a sede da Superintendência da Polícia Federal pela primeira vez desde que foi preso em 7 de abril deste ano. O ex-presidente irá depor à juíza substituta da Lava Jato, Gabriela Hardt, nesta quarta-feira (14). https://t.co/vkX1r4aQyx
— Lula (@LulaOficial) 13 de novembro de 2018