Dois gêmeos idênticos foram condenados a pagar, cada um, pensão de 30% do salário mínimo e terão seus nomes incluídos na certidão de nascimento de uma menina. A decisão foi tomada pelo juiz Filipe Luis Peruca, de Cachoeira Alta, diante do curioso impasse no interior de Goiás: exames de DNA reveleram compatibilidade com os dois homens e foi possível provar quem é o pai da criança. A mãe havia ajuizado a ação contra um dos gêmeos. Quando o resultado deu positivo, ele indicou seu irmão como verdadeiro pai e o teste deu resultado igual: 99,9% de compatibilidade. Conforme o processo, desde a adolescência os gêmeos usavam o nome um do outro para namorar o maior número de mulheres. Da enganação, nasceu a menina. Como nenhum admitiu ser o pai, o magistrado entendeu que a saída que melhor atende aos interesses da criança é a multiparentalidade. Veja aqui a sentença no site Migalhas jurídicas.