A Universidade de Oxford anunciou hoje que incluiu o antiparasitário ivermectina na lista de drogas a serem testadas contra covid-19, com apoio do governo britânico. Conforme a instituição, um pequeno teste piloto mostrou que a administração precoce do medicamento pode reduzir a carga viral e a duração dos sintomas em alguns pacientes com sintomas leves.
Leia maisUma vacina contra malária apresentou eficácia de 77%¨em testes iniciais da Universidade Oxford, na Inglaterra, divulgado hoje pela instituição. Foi o maior índice já alcançado em tentativas de se produzir uma vacina contra a doença que mata mais de 400 mil pessoas por ano, a maioria na África Subsaariana. Transmitida por meio da picada de fêmeas infectadas do mosquito Anopheles, a malária também é doença endêmica em estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e causa vítimas todos os anos na região. A BBC informa que testes mais amplos, com quase 5 mil crianças de 5 meses a 3 anos de vida, serão feitos pela Oxford em quatro países africanos para confirmar, ou não, a eficácia.
Após quatro países da Europa – Alemanha, França, Portugal, Espanha e Itália – suspenderem o uso da vacina de Oxford/ AstraZeneca contra covid-19 para investigar o aparecimento de coágulos entre pessoas vacinadas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou ontem o que havia divulgado na quinta-feira passada, que está monitorando cinco casos suspeitos no Brasil, mas frisou que até agora não há registro de embolismo ou trombose no país comprovadamente ligados ao imunizante. "Já foram aplicadas mais de dois milhões e oitocentas mil doses da vacina Fiocruz/AstraZeneca no Brasil. A Anvisa está monitorando nesse conjunto a ocorrência de cinco casos suspeitos de eventos tromboembólicos aqui ocorridos, não havendo, até o momento, correlação estabelecida entre o uso da vacina Fiocruz/Astrazeneca com eventos adversos relacionados à coagulação sanguínea", diz a nota divulgada na quinta-feira pela Gerência Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária, da Anvisa. Consultada ontem pelo Estadão, a assessoria da agência informou que esse quadro não teve, até então, alteração.
Mato Grosso do Sul vai receber mais 35.700 doses de vacinas contra a covid-19, sendo 22.500 da Oxford/AstraZeneca importadas da Índia, que devem chegar a Campo Grande ainda nesta quarta-feira, mais 13.200 da Coronavac, do Instituto Butantan, "que devem chegar entre hoje e amanhã" anunciou o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, na live sobre a doença no estado. Resende afirmou que as vacinas serão encaminhadas o mais rápido possível aos municípios e cobrou dos prefeitos que façam mutirões no fim de semana para vacinação. "Eu não me conformo que tenha algum município que não faça imunização no sábado e no domingo, porque a população deseja ter acesso." O secretário disse ainda que aguarda autorização do Ministério da Saúde para usar em outros grupos de risco 13.848 doses da Coronavac que sobraram do lote destinado à vacinação de indígenas em aldeias, que recusaram tomar o imunizante - leia Em MS maioria dos índios aldeados rejeita vacina contra covid-19.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou hoje que o governo federa assinou uma carta de intenções favorável que empresas do Brasil comprem mais 33 milhões de doses da vacina de Oxford - AstraZeneca contra a covid (fora do acordo do governo para comprar 100 milhões de doses do imunizante) que doariam metade ao SUS e usariam a outra metade para imunizar seus funcionários.
"Semana passada nós fomos procurados por um representante de empresários e nós assinamos carta de intenções favorável a isso, para que 33 milhões de doses da Oxford viessem do Reino Unido para o Brasil, a custo zero para o governo. E metade dessas doses, 16,5 milhões, entrariam aqui para o SUS e estariam então no programa nacional de imunização, seguindo aqueles critérios, e outros 16,5 milhões ficariam com esses empresários para que fossem vacinados, então, os seus empregados, para que a economia não parasse", disse Bolsonaro em live do banco Credit Suisse (Veja aqui o vídeo no site G1).
Em nota, informa o G1, a AstraZeneca informou que, por enquanto, não tem condições de vender doses para o setor privado. "No momento, todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo, incluindo da Covax Facility [consórcio coordenado pela Organização Mundial da Saúde - OMS], não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado", disse a farmacêutica.
O Governo de Mato Grosso do Sul recebeu neste domingo o primeiro lote de 22 mil doses da vacina Oxford - AstraZeneca/Oxford contra a covid-19, produzidas pelo Instituto Serum, da Índia, que já estão sendo enviadas hoje para os 78 municípios de Mato Grosso do Sul. Somadas às 158 mil doses da Coronavac que já estão sendo aplicadas desde a semana passada, o estado soma 180 mil doses. Em vídeo nas redes socais, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) prometeu ontem entregar as vacinas às prefeituras em no máximo 24h, advertiu que a fiscalização será mantida para evitar "fura-fila" dos grupos prioritários e alertou que "a pandemia não acabou", voltando a pedir à população que siga as recomendações das autoridades de saúde como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos. Veja o vídeo.
Um novo lote de vacinas contra a Covid-19 acaba de chegar em Mato Grosso do Sul! Determinei a distribuição imediata, como foi no primeiro lote, para que as doses cheguem rapidamente aos 79 municípios de nosso estado, possibilitando a continuidade da vacinação da população. pic.twitter.com/8D0ZGLkFvh
— Reinaldo Azambuja (@Reinaldo45psdb) January 24, 2021