Ao mandar libertar na madrugada de hoje o presidente do Detran-MS Gerson Claro, o adjunto Donizete Aparecido da Silva e outros três diretores do órgão que haviam sido presos ontem na Operação Antivírus do Gaeco (leia aqui) ontem, o desembargador do TJMS João Maria Lós freou o retorno: todos estão impedidos de exercer os cargos, frequentar dependências do Departamento Estadual de Trânsito e de manter contato com funcionários do órgão. Isso significa que, pelo menos até a defesa retirar ou contornar esse obstáculo na via Judicial, o Detran está sem direção em Mato Grosso do Sul.
Além do ex-deputado estadual Ary Rigo, que teria envolvimento com uma das empresas investigadas, o diretor-presidente do Detran-MS Gerson Claro está entre os presos da Operação Antivírus deflagrada hoje em Campo Grande pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que investiga irregularidades em contratos de empresa de informática ao órgão do governo de MS. À imprensa, Gerson Claro declarou que as investigações são referentes a contratos feitos na gestao anterior, "os quais nós estamos, desde o começo, até por determinação do governador, fazendo um rigoroso trabalho de fiscalização, inclusive rescindindo". Além de Claro, o Gaeco prendeu preventivamente o diretor-adjunto do Detran, Donizete Aparecido da Silva; o diretor de tecnologia da informação, Gerson Tomi; e o diretor de Administração e Finanças, Celso Braz.
Veja aqui a lista de presos e o balanço da operação, no site do MP-MS.