O Senado discute propostas de mudanças no Supremo, como fixar um mandato de 15 anos para ministros da Corte e aumentar a idade mínima dos atuais 35 para 50 anos. Porém, essas medidas podem ser inúteis ou até ter o efeito contrário, aumentando o mandato médio dos ministros, conforme levantamento do site jurídico Migalhas.
Leia maisNesta sexta-feira 13 foi publicada MP de Lula que determina a volta do Coaf ao Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, que em 2018 questionou no Twitter a ida do órgão para o Ministério da Justiça, liderado à época pelo ex-juiz Sergio Moro, que hoje respondeu o tuíte do atual ministro.
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Apesar de aparecer como o "outsider" mais bem cotado nas pesquisas, Joaquim Barbosa anunciou hoje no Twitter que não será candidato a Presidência da República: "Está decidido. Após várias semanas de muita reflexão, finalmente cheguei a uma conclusão. Não pretendo ser candidato a Presidente da República. Decisão estritamente pessoal".
Logo após o anúncio, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse ao Estadão de S.Paulo que Barbosa alegou questões de foro íntimo para não disputar e informou que a sigla deve se reunir nas próximas semanas para discutir se vai tentar viabilizar outra candidatura ao Planalto ou não. Uma possibilidade é apoiar Ciro Gomes (PDT), uma ideia já discutida no partido.
Apesar de surpreender parte do meio político, a decisão de Joaquim Barbosa já havia sido prevista no meio jurídico pelo site Migalhas que em abril (veja aqui), quando foi anunciada sua filiação ao PSB, publicou a nota abaixo:
"Quer apostar?
Só quem não conhece Joaquim Barbosa para achar que ele irá ser candidato à presidência da República. Ele deverá ser, quando muito, candidato a vice. É preciso recordar que o ministro tirou várias licenças médicas quando ministro no STF, e depois – fato inédito – pediu aposentadoria ainda na presidência do Supremo. Deixou um gabinete com um dos maiores, senão o maior acervo de processo: 13 mil feitos sopitando."