A visita de Michelle Bolsonaro a Campo Grande no próximo sábado foi confirmada pelo diretório estadual do PL de Mato Grosso do Sul, que também repassou a filiados e apoiadores pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro para que não façam qualquer manifestação no domingo, quando ele vai participar de ato com apoiadores na Avenida Paulista, em São Paulo.

A visita do casal Michele Jair Bolsonaro a Campo Grande para um encontro de mulheres do Partido Liberal anunciada para o dia 24 de fevereiro, não é por acaso. O que se diz é que Bolsonaro deve impulsionar candidaturas femininas em Mato Grosso do Sul.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, autorizou ontem a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A medida foi solicitada na semana passada pela Polícia Federal no âmbito da investigação da Operação Lucas 12:2, que apura o suposto funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes recebidos pelo ex-presidente de autoridades estrangeiras. 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, rejeitou pedido para abrir investigação contra o presidente Jair Bolsonaro por causa dos cheques pagos à primeira-dama Michelle por Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). O pedido foi feito ao Supremo em agosto do ano passado por um advogado de Santa Catarina, Ricardo Brenha Schmidt, citando reportagens reportando que Queiroz depositou 21 cheques, num total de R$ 72 mil, entre 2011 e 2016, na conta de Michelle. Em oficío enviado ao gabinete do ministro Marco Aurélio Mello, do STF, Aras afirma que "supostas relações espúrias" entre Flávio e Queiroz já são alvo de denúncia na Justiça do Rio - no caso das rachadinhas - cujas investigações não apontaram "indícios do cometimento de infrações penais pelo Presidente da República". O procurador-geral diz ainda que os indícios contra Bolsonaro "são inidôneos, por ora, para ensejar a deflagração de investigação criminal, face à ausência de lastro probatório mínimo". (Com UOL)

Indagado por um repórter do O Globo sobre depósitos feitos por Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle, o presidente Jair Bolsonaro disse que não iria responder e, depois, afirmou aos jornalistas: "Eu vou encher a boca desse cara na porrada". Em seguida, disparou: "Minha vontade é encher tua boca na porrada". O episódio aconteceu neste domingo, em frente à Catedral Metropolitana de Brasília. "Cria vergonha na cara, fala da família Marinho!", acrescentou o presidente, em referência à denúncia do doleiro Dario Messer, de que teria repassado milhares de dólares à família dona da Globo. Outros repórteres questionaram: "Isso é uma ameaça presidente?". Sem responder, Bolsonaro saiu do local. A pergunta viralizou nas redes sociais, repetida por internautas e parlamentares, como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que escreveu no Twitter: "Presidente @jairbolsonaro, por que sua esposa Michelle recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?" Partidos também se manifestaram. O MDB postou na rede que Bolsonaro "precisa se retratar". O PSDB foi além: "O presidente volta a mostrar apreço por posturas agressivas e antidemocráticas. Desrespeita a liberdade de imprensa, em atitude que não condiz com o cargo que ocupa. Agindo assim, não nega apenas uma resposta ao jornalista; nega também a informação transparente aos brasileiros." Veja as postagens.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro, de 38 anos, teve diagnóstico positivo para o novo coronavírus. "Ela apresenta bom estado de saúde e seguirá todos os protocolos estabelecidos. A primeira-dama está sendo acompanhada pela equipe médica da Presidência da República", diz a nota divulgada hoje pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República. No último sábado, o presidente Jair Bolsonaro, que havia testado positivo no dia 7 de julho e anunciou no último sábado que se recuperou e testou negativo para o vírus. (Com Agência Brasil)

No Twitter, Jair Bolsonaro escreveu:

– "Uma grande satisfação em conhecer Silvio Santos, um dos maiores comunicadores e símbolos do nosso Brasil."