O médico Roberto Kalil, cardiologista do presidente Lula e de outros políticos e artistas famosos, foi assaltado hoje de manhã dentro da garagem de seu consultório, no bairro Bela Vista, na região central de São Paulo. 

A Polícia Civil prendeu hoje, no município de Pará de Minas (MG), quatro suspeitos do assassinato do médico Gabriel Rossi, de 29 anos, encontrado na quinta-feira com mãos e pés amarrados e sinais de asfixia, na cama de uma casa na periferia de Dourados.

Jair Bolsonaro voltou a defender o tratamento precoce contra covid-19 ao dizer ontem em sua live nas redes sociais que, se for reinfectado, já sabe o que o médico dele vai receitar: "Lá atrás, quando tínhamos ainda o Mandetta como ministro da Saúde, o protocolo dele era o seguinte: fica em casa, quando sentir falta de ar vá pro hospital. E eu questionei, na época, ele, né? Hospital pra fazer o quê, que eu não sabia. Pra ser intubado. Então essa política, no meu entender, não é certa. O que deve acontecer, no primeiro momento, quem sentir qualquer sintoma, que possa ser covid, procure uma UBS, um hospital e converse com seu médico pra ver o que ele vai receitar para você. Não tem um medicamento certo para isso ainda. De forma clara, né? Não existe medicamento para isso ainda, de forma, de forma clara, né? Mas o médico tem alternativas e pode salvar a sua vida com essa alternativa. Então o atendimento imediato é bem-vindo e necessário. Se eu, porventura, for reinfectado, eu já tenho meu médico aqui e já sei o que ele vai receitar para mim: o que me salvou lá atrás", declarou.

Faleceu na madrugada de hoje em Dourados, vítima da Covid-19, o médico Miguel Yoneda, de 74 anos. Apesar da idade e podendo ficar em casa, ele atuava na linha de frente contra a doença como plantonista no Hospital da Vida. Yoneda, que morava em Ponta Porã, estava internado no Hospital Universitário de Dourados com quadro grave da infecção provocada pelo novo coronavírus. Ele é o primeiro médico morto pela doença em Mato Grosso do Sul e integrava o grupo de seis médicos infectados na cidade. Conforme a assessoria da Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou ao Blog, o caso não foi ainda repassado pelo Município e por isso não deve entrar no boletim estadual a ser divulgado daqui a pouco na live diária do Governo do Estado sobre a Covid-19.

O médico infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha, coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fundação Oswaldo Cruz que já comandou a Fiocruz em Mato Grosso do Sul está com coronavírus. O médico, que entre Campo Grande, onde mora, e o Rio de Janeiro, onde fica a sede nacional da Fiocruz, passou mal na noite de quinta-feira com febre, tosse e dores, fez o teste na sexta-feira na própria fundação e o resultado foi positivo. "Faz parte" disse o Rivaldo, de 62 anos, ao informar hoje ao site Campo Grande News que vai ficar em isolamento doméstico por pelo menos duas semanas, e que pretende seguir trabalhando em casa.

O médico oftalmologista chinês Li Wenliang, um dos primeiros a identificar a existência do surto do novo coronavírus e alertar as autoridades, morreu aos 34 anos infectado pelo vírus. No dia 30 de dezembro, o oftalmologista Li Wenliang enviou uma mensagem aos colegas alertando sobre um possível surto de doença de doença respiratória com sintomas semelhantes aos da Síndrome Respiratória Aguda Grave, (SARs-CoV), que matou mais de 700 pessoas no início dos anos 2000 e recomendou que usassem equipamentos de segurança. Porém, junto com os colegas, ele foi convocado pela polícia e forçado a assinar uma carta na qual prometiam não divulgar informações sobre a doença. Acredita-se que o médico tenha sido contaminado no início do ano enquanto tratava uma paciente infectada. No dia 30 de janeiro ele postou em uma rede social que o seu teste havia dado positivo. Na mesma época, ele também publicou na rede social chinesa um pedido de desculpas do governo chinês, que admitiu falha na resposta à epidemia do novo coronavírus. Sua morte foi confirmada ontem também na rede social pelo Hospital Central de Wuhan, cidade epicentro do vírus, que lamentou a perda do profissional. (Com G1)

Jair Bolsonaro passou por um procedimento dermatológico de cauterização de sinais na região próxima à orelha, no Hospital da Força Aérea, em Brasília, na tarde de ontem, informa O Globo. Ao deixar o hospital e ir para o Palácio do Alvorada, conforme o jornal, o presidente afirmou: "Tenho pele clara, pesquei muito na minha vida, fiz muita atividade. Então, a possibilidade de câncer de pele existe". Indagado se estava bem, Bolsonaro respondeu em tom de brincadeira que "por enquanto, o Mourão continua vice, pode ter certeza." Um integrante do governo disse ao O Globo que os sinais estariam trazendo preocupação, mas segundo avaliação médica não seriam "nada de mais".