Com 277 votos "sim", 129 "não" e 28 abstenções, a Câmara dos Deputados decidiu na noite anterior manter a prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão (agora sem partido-RJ), que está no presídio federal de Campo Grande (MS), acusado, junto com o irmão, de encomendar o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ). Dos oito deputados de MS, foram cinco votos a favor da prisão e três contra.
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Postado: 04 Abril 2024 às 08:00 - em: Principal
Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje manter a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil - RJ), do irmão dele e conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, e do delegado de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, suspeitos de serem mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de obstruírem as investigações.
Leia maisA Polícia Federal prendeu neste domingo no Rio de Janeiro o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil - RJ) e o irmão dele e conselheiro do Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão, acusados de encomendarem o assassinato da vereadora Marielle Franco em março de 2018, quando também foi morto o motorista dela, Anderson Ramos. Também foi preso o delegado Rivaldo Barbosa, que assumiu o comando da Polícia Civil do Rio um dia antes do crime.
Leia maisO ministro Sérgio Moro (Justiça) enviou hoje ofício ao procurador-geral da República, Augusto Aras, pedindo abertura de inquérito para apurar "tentativa de envolvimento indevido" do nome do presidente Jair Bolsonaro na investigação feita pela Polícia Civil do Rio sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista dela, Anderson Gomes, em março de 2018. O pedido de Moro visa possibilitar a atuação da Polícia Federal no caso, conforme pedido feito por Bolsonaro ao rebater matéria divulgada pela TV Globo ontem (veja aqui o vídeo). "Esclareço que endereço a presente solicitação à V.Ex.ª para viabilizar a atuação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público Federal no caso e diante da informação de que representação, com o relato acima dos fatos, teria sido encaminhada à Procuradoria Geral da República, sendo, posteriormente, arquivada", diz o ofício assinado eletronicamente pelo ministro, que está em viagem oficial a Quito, no Equador. (Com Estadão)