Na véspera do feriado, a procuradora-geral da República Raquel Dodge denunciou Lula, a senadora presidente do PT Gleisi Hoffmann (PR), o marido dela e ex-ministro os ex-ministros Paulo Bernardo, o ex-ministro Antonio Palocci, o empresário Marcelo Odebrecht, e o chefe de gabinete de Gleisi, Leones Dall'Agnol; por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Conforme a denúncia, a Odebrecht prometeu US$ 40 milhões a Lula em 2010 em troca de decisões políticas favoráveis à empresa, como, por exemplo, o aumento da linha de crédito do BNDES para obras tocadas pela empreiteira em Angola. Ainda de acordo com a PGR, o dinheiro, que totalizava R$ 64 milhões à época, ficou à disposição do PT. Parte teria sido usada em 2014 na campanha de Gleisi ao governo do Paraná. O jornal O Globo diz que cabe à Segunda Turma do Supremo, integrada por Edson Fachin, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso Mello, aceitar ou rejeitar a denúncia, que poderá, ou não, transformar os acusados em réus.