O primeiro-ministro ministro britânico Boris Johnson, de 55 anos, deixou o hospital St. Thomas, em Londres, neste domingo de Páscoa, depois de ficar internado por uma semana e passar três dias na UTI com a Covid-19. Johnson, que continuará se recuperando em casa, postou o vídeo abaixo nas redes sociais em que agradece o sistema público de saúde (NHS, na sigla em inglês) por ter salvo sua vida. No início de março, o premier ainda menosprezava a gravidade da pandemia que já fazia vítimas no sul da Europa e visitou doentes em hospitais dizendo que não tinha medo de contrair a doença. Só depois da escalada da Covid-19 na Itália e na Espanha, ele tomou medidas de distanciamento social no Reino Unido, mas a epidemia já tinha se espalhado no país. Neste domingo, o total de mortes no Reino Unido pela Covid-19 chegou a 10.612, com 84.279 casos confirmados de pessoas com coronavírus.
It is hard to find the words to express my debt to the NHS for saving my life.
— Boris Johnson #StayHomeSaveLives (@BorisJohnson) April 12, 2020
The efforts of millions of people across this country to stay home are worth it. Together we will overcome this challenge, as we have overcome so many challenges in the past. #StayHomeSaveLives pic.twitter.com/HK7Ch8BMB5
O desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), concedeu liminar que autoriza Michel Temer a viajar para Londres, onde fará uma palestra na Oxford Union, instituição de debates estudantís. O ex-presidente recorreu à Corte, após ter seu pedido negado na semana passada pelo juiz federal da Lava Jato no Rio, Marcelo Bretas, que ainda afirmou que, se dependesse dele, Temer ainda estaria preso (leia aqui). O desembargador vislumbrou "constrangimento ilegal" do juiz e citou o "dispositivo constitucional de presunção de inocência" ao liberar a viagem do emedebista.