Alvo da segunda fase da Operação Tarja Preta deflagrada hoje da Polícia Federal, que investiga suposto esquema de desvio de medicamentos da Prefeitura de Naviraí para venda em farmácias da região, o ex-prefeito da cidade, Léo Matos, afirma que "não deve nada" à Justiça e que espera a apuração dos fatos para que seja provada sua inocência. Pela manhã, agentes federais cumpriram mandados de busca e apreensão na casa de Léo Matos em Campo Grande, onde desde o início do ano ele atua como assessor especial da Prefeitura da Capital, nomeado pelo novo prefeito Marquinhos Trad (ambos do PSD). Farmácias de Naviraí e de Caarapó e a residência de outro investigado, cujo nome não foi divulgado, também foram alvo das buscas.
Consultado, Léo Matos disse aqui ao Blog que a investigação se refere "a uma foto divulgada em um grupo de WhatsApp" do antiviral Tamiflu, indicado contra gripe H1N1, à venda em uma farmácia no Paraguai, no ano passado, quando Naviraí registrou sete óbitos pela doença. "A cidade eatava desesperada. Todos buscavam vancinas em outras cidades, estados e até no Paraguai. Essas fotos nao foram tiradas por mim e hoje tentam imputar um crime a mim", afirmou Matos.