Contra a eleição de Jair Bolsonaro (PSL), um grupo de mais de 300 famosos que inclui artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso, Patrícia Pillar, Camila Pitanga, Fernanda Torres e Wagner Moura e outras celebridades da TV e literatura como Juca Kfouri, Casagrande, Fernando Morais e o médico Drauzio Varella, lançaram um manifesto chamado "Democracia Sim" acusando o candidato de ser "uma ameaça franca" ao "património civilizacional". Bolsonaro reagiu. Anunciou no Twitter que, se eleito, vai acabar com o uso de dinheiro público para apoiar artistas famosos, o que que, afirma, "só compram apoio" dessas celebridades. Disse que "incentivos à cultura permanecerão, mas para artistas talentosos, que estão iniciando suas carreiras e não possuem estrutura". Apoiadores do capitão usaram a hashtag #RouanetNão para se posicionar contra a legislação que prevê isenção fiscal a empresas que apoiarem iniciativas culturais que se espalhou hoje no Twitter.
Incentivos à cultura permanecerão, mas para artistas talentosos, que estão iniciando suas carreiras e não possuem estrutura. O que acabará são os milhões do dinheiro público financiando “famosos” sob falso argumento de incentivo cultural, mas que só compram apoio! Isso terá fim!
— Jair Bolsonaro 1??7?? (@jairbolsonaro) 23 de setembro de 2018