A assessoria criminal da Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu um procedimento para apurar se houve apologia ao nazismo por parte do deputado Kim Kataguiri (Podemos-SP) e do ex-apresentador do Flow Podcast, Bruno Aiub, o Monark, durante o programa transmitido na segunda-feira no YouTube.
Leia maisAbraços enviados ao presidente Jair Bolsonaro pelo locutor André Marques da TV Brasil durante a transmissão de Peru 2x4 Brasil pelas Eliminatórias da Copa na noite anterior pela TV Brasil, mantida pelo governo federal, geraram ataques de políticos opositores nas redes sociais. O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) escreveu no Twitter. "Jogo da seleção passando no canal estatal. Narrador mandando abraço pro presidente. No intervalo, notícias do governo. Não, você não está na Coreia do Norte, é o Brasil mesmo". O também deputado e candidato à Prefeitura de São Paulo, Orlando Silva (PCdoB), disparou: "O narrador da @TVBrasil já puxou o saco de Bolsonaro duas vezes durante a transmissão do jogo da seleção. Bolsonaro queria acabar com a rede, mas resolveu achar uma coisa melhor para ele, transformá-la num chapabranquismo abjeto. Que nojo!"
Depois de começar mandando um "abraço ao presidente Jair Bolsonaro", no segundo tempo, o narrador da TV Brasil leu a seguinte mensagem: "Em nome da Secretaria Especial de Comunicação Social da Empresa Brasil de Comunicação e do secretário Fabio Wajngarten, agradecemos à CBF, nas pessoas do presidente Rogerio Caboclo, do secretário-geral Walter Feldman e do diretor Eduardo Zerbini. E um abraço especial também ao presidente Jair Bolsonaro, que está assistindo ao jogo".
A decisão de transmitir o jogo pelo canal do governo foi tomada horas antes da partida, já que a TV Globo abriu mão da transmissão e a partida iria passar só no canal fechado EI Plus. Apesar de a TV agradecer à CBF, o governo não revelou quanto cobrou a Federação Peruana de Futebol, dona do direito de transmissão, diz o site Congresso em Foco. Criada em 2007 no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a TV Brasil foi um dos alvos de críticas de Bolsonaro quando era candidato. Após ser eleito em 2018, o presidente disse em entrevistas que pretendia extinguir ou privatizar a estatal, que chamava de "TV Lula" e que, segundo ele, não tinha audiência. Durante o jogo, a emissora bateu seu recorde histórico de audiência. Veja os vídeos abaixo e as críticas dos opositores.
Vcs viram o que a TV do Lula fez?pic.twitter.com/Tuk6hg7b6J
— Tesoureiros do Jair (@tesoureiros) October 14, 2020
Presidente @jairbolsonaro em 29/10/2018 prometia na @recordtvoficial extinguir ou privatizar a @TVBrasil, outrora conhecida como a TV Lula, porque “não podemos gastar mais de um bilhão por ano com uma empresa que tem traço de audiência”. pic.twitter.com/BuFqLNzOxt
— Alexandre Aguiar ???????????????? (@alexaguiarpoa) October 14, 2020
Jogo da seleção passando no canal estatal. Narrador mandando abraço pro presidente. No intervalo, notícias do governo. Não, você não está na Coreia do Norte, é o Brasil mesmo.
— Kim Kataguiri ???????? (@kimpkat) October 14, 2020
O narrador da @TVBrasil já puxou o saco de Bolsonaro duas vezes durante a transmissão do jogo da seleção. Bolsonaro queria acabar com a rede, mas resolveu achar uma coisa melhor para ele, transformá-la num chapabranquismo abjeto. Que nojo!
— Orlando Silva 65 (@orlandosilva) October 14, 2020
O Movimento Brasil Live (MBL), que ficou conhecido por defender o impeachment de Dilma Rousseff e depois apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro, apresentou hoje na Câmara dos Deputados pedido de impeachment do presidente alegando crimes de responsabilidade na participação de Bolsonaro em "atos antidemocráticos" e interferência política na Polícia Federal com a demissão do delegado Maurício Valeixo do comando da corporação. É o quarto pedido de impeachment apresentado na Casa desde sexta-feira, quando Sérgio Moro decidiu sair do governo alegando "interferência política" na PF. Os outros três pedidos, diz site da Câmara – leia aqui –, foram feitos pela líder do PSL e ex-líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP); pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e pelo senador Randolfe Rodriges (Rede-AP), líder da oposição no Senado. Veja o vídeo do deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) sobre o pedido feito hoje pelo MBL.
Aqui meu pronunciamento completo e as explicações do @RubinhoNunesMBL https://t.co/eGPmpsyS6I
— Kim Kataguiri (@kimpkat) April 27, 2020
A decisão da Câmara de derrubar na noite anterior o veto de Jair Bolsonaro à lei que prevê dois a oito anos de prisão para quem divulgar "fake news" com objetivo eleitoral virou hoje bate-boca dos deputados governistas Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP) no Twitter. Eduardo provocou: "Parabéns dep. Kim Kataguiri @kimpkat (DEM-SP) por ter viabilizado esse instrumento que vai calar exatamente aqueles que não divulgam fake news. A esquerda comemorou no plenário, será por quê?". Kim respondeu: "Comemorou porque qualquer veto derrubado ela comemora. E você reclama porque não leu o projeto, aliás, nem estava no plenário durante a discussão, como nunca está. Se era contra, por que nao participou do debate? Por que não foi virar votos a favor do veto? Férias pré-embaixada?"
"PAGA DE VALENTE E VOTA COM O CENTRÃO" – A briga virtual continuou. Em outras postagens, Kim disse que Eduardo ajudou a eleger Rodrigo Maia presidente da Câmara, ajudou no "acordo para votar abuso de autoridade sem votação nominal" e disparou: "@BolsonaroSP paga de valente no twitter, mas na Câmara vota com o centrão, lota o gabinete de aspone, está apoiando a desconstrução da Lava Jato e, sempre que discorda de mim no plenário, vai embora de cabeça baixa. Vamos debater na sessão de hoje 14h? Ou você já tá curtindo fds?"
Comemorou porque qualquer veto derrubado ela comemora. E você reclama porque não leu o projeto, aliás, nem estava no plenário durante a discussão, como nunca está. Se era contra, por que nao participou do debate? Por que não foi virar votos a favor do veto? Férias pré-embaixada? https://t.co/rSpxaAc90l
— Kim Kataguiri (@kimpkat) August 29, 2019
@BolsonaroSP paga de valente no twitter, mas na Câmara vota com o centrão, lota o gabinete de aspone, está apoiando a desconstrução da Lava Jato e, sempre que discorda de mim no plenário, vai embora de cabeça baixa. Vamos debater na sessão de hoje 14h? Ou você já tá curtindo fds?
— Kim Kataguiri (@kimpkat) August 29, 2019
A crise envolvendo Jair Bolsonaro e apoiadores e Rodrigo Maia provocou um bate-boca entre a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), líder do Governo na Câmara, e o deputado aliado Kim Kataguiri (DEM-SP) neste domingo no Twitter. A briga começou quando Kim disse que "falta coerência" ao PSL que apoiou Maia na eleição para presidência da Câmara e agora ataca o democrata (veja abaixo). Joice rebateu dizendo ao colega para não ser "oportunista". Kem devolveu afirmando: "Tem de ser muito cara de pau para falar em oportunismo". A líder do governo disparou: "KIM, vc está realmente o que sempre foi; um moleque".
PSL na eleição para a presidência da Câmara: "precisamos ser pragmáticos, só Maia consegue garantir maioria e conduzir a previdência."
— Kim Kataguiri (@kimpkat) 24 de março de 2019
PSL agora: "Maia está sabotando a reforma em nome da velha política! Vamos derrubar o Congresso! Fora todos!"
Falta coerência.
A crise envolvendo Jair Bolsonaro e apoiadores e Rodrigo Maia provocou um bate-boca entre a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), líder do Governo na Câmara, e o deputado aliado Kim Kataguiri (DEM-SP) no Twitter. A briga começou quando Kim disse na rede que "falta coerência" ao PSL que apoiou Maia na eleição para presidência da Câmara e agora ataca o democrata. Joice rebateu dizendo ao colega para não ser "oportunista". Kem devolveu afirmando: "Tem de ser muito cara de pau para falar em oportunismo". A líder do governo explodiu: "KIM, vc está realmente o que sempre foi; um moleque". Veja abaixo.
PSL na eleição para a presidência da Câmara: "precisamos ser pragmáticos, só Maia consegue garantir maioria e conduzir a previdência."
— Kim Kataguiri (@kimpkat) 24 de março de 2019
PSL agora: "Maia está sabotando a reforma em nome da velha política! Vamos derrubar o Congresso! Fora todos!"
Falta coerência.