A Justiça de Campo Grande condenou seis empresas, duas delas instituições de crédito, a pagar R$ 5 mil a cada um de centenas de consumidores que compraram almofadas a preços abusivos, com a falsa promessa de que o produto iria resolver problemas de má circulação, pressão alta, dores nas costas, no peito e cansaço nas pernas. As empresas também terão de devolver o dinheiro recebido, com correção, e pagar R$ 250 mil por danos morais coletivos, em favor do Fundo Estadual de Defesa dos Direitos do Consumidor. A decisão é do David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Inviduais Homogêneos em ação do Ministério Público Estadual. Conforme a denúncia, a maoria desses consumidores são idosos sem instrução, levados a contrair dívidas cujos valores eram descontados diretamente em suas aposentadorias ou pensões junto ao INSS. O promotor de justiça Fabrício Proença de Azambuja explica que, para ser ressarcido, o consumidor deve procurar um advogado ou defensor público. Leia aqui no site MP o nome das empresas e acesse a íntegra da sentença.
Em campo Grande, o médico M. V. C. B., foi condenado a pagar R$ 80 mil de restituição à Prefeitura por salários recebidos sem trabalhar, com base em licença-médica que solicitou sem comunicar à Secretaria de Saúde do Município que havia tido o registro profissional cassado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM-MS) após ter sido condenado a um ano de detenção por atos libidinosos praticados contra uma paciente durante consulta no Hospital Militar do Exército em 2007. A decisão é do juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais, David de Oliveira Gomes Filho. Leia mais aqui no site do TJMS.