A possibilidade de o PSDB indicar um vice para o prefeito Marquinhos Trad (PSD) nas eleições do ano que vem em Campo Grande, conforme foi aqui divulgado em janeiro – leia A via que liga a Prefeitura e a Governadoria – é tema da manchete política de hoje do Correio do Estado, que cita Carlos Alberto de Assis e o vereador João Rocha como possíveis nomes. Ao Blog, Carlos Alberto disse hoje que está focado em ações do governo na Capital e frisa que não é candidato a nada. Consultado pelo jornal se a sua esposa, a vice-prefeita Adriane Lopes, continuará na chapa de Trad no ano que vem, o deputado estadual Lídio Lopes, presidente regional do Patriota, respondeu: "Em Campo Grande, nós temos compromisso com o prefeito até 2020. O Patriota fez a indicação da Adriane em 2016 para concorrer, então temos um compromisso com ele até dezembro de 2020, daí para frente nós não conversamos." Ou seja, a via para uma nova parceria do prefeito a partir de 2021 está aberta, embora, por enquanto, nenhum dos lados confirmem essa rota.
Sem uma adesão maciça esperada pelos organizadores, protestos de alguns populares e empresários não foram suficientes para barrar o aumento de salários dos vereadores de Campo Grande. Depois de o prefeito devolver sem veto o projeto, por considerar que a matéria "é de competência exclusiva da Câmara", o presidente da Casa, João Rocha (PSDB), disse ao site Campo Grande News hoje que já promulgou o texto que fixa seus salários em 75% do que recebem os deputados estaduais e enviou para publicação em Diário Oficial. O aumento começa a vigorar em 2021 e deve elevar de R$ 15 mil para pelo menos R$ 22 mil os salários dos vereadores eleitos ou reeleitos no ano que vem. Em dezembro, ao receber pedido de dirigentes da Associação Comercial para que vetasse o aumento, o prefeito afirmou que "a palavra final" seria dos vereadores "que vocês apoiaram" (ouça aqui).