A Justiça de Goiás condenou João Teixeira de Faria, de 81 anos, a mais 118 anos de prisão. Agora, as penas somadas chegam 489 anos e quatro meses de prisão.

A Justiça de Goiás condenou a 99 anos de prisão João Teixeira de Faria, o João de Deus, por crimes de estupro de vulnerável e de violação sexual mediante fraude entre 2010 e 2018, durante atendimentos espirituais na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO). Conforme a Justiça goiana, João Teixeira já foi condenado a 370 anos de prisão. Quatro processos, ainda em andamento podem aumentar a pena.

A juíza Rosângela Rodrigues dos Santos, de de Abadiânia (GO), condenou João Teixeira de Faria, o João de Deus, a 40 anos de prisão por ter estuprado cinco mulheres durante atendimentos espirituais na Casa Dom Inácio de Loyola, na cidade goiana. Conforme o site do Tribunal de Justiça de Goiás é a terceira condenação do acusado, cujas penas já somam 63 anos e quatro meses de prisão. Preso desde 16 de dezembro de 2018, ele foi sentenciado a quatro anos por posse ilegal de arma de fogo e, no mês passado, quando completou um ano na prisão, foi condenado a mais 19 anos e quatro meses de reclusão por quatro estupros. João de Deus ainda responde por outras nove acusações de crimes sexuais e a um processo por corrupção e por falsidade ideológica.

A Justiça de Goiás condenou João Teixeira de Faria, o João de Deus, a dezenove anos e quatro meses de prisão por crimes sexuais contra quatro mulheres durante atendimentos espirituais na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO). Preso preventivamente há um ano, ele responde a mais doze denúncias. É a primeira condenação relacionada aos casos de abusos sexuais. Há um mês, João de Deus foi condenado por posse ilegal de armas de fogo a quatro anos no regime semiaberto e teve a prisão revogada. Conforme o site G1, o advogado Anderson Van Gualberto de Mendonça afirmou que vai recorrer contra a decisão.

Alegando "motivo de foro íntimo", Gilmar Mendes deixou a relatoria do pedido de habeas corpus de João Teixeira de Faria, o "João de Deus", preso desde 16 de dezembro acusado de assediar sexualmente mulheres que procuravam atendimento em seu centro espiritual em Abadiânia (GO). Com isso, haverá sorteio para a definição de um novo relator, que ficará responsável por analisar o pedido de liberdade no Supremo. Gilmar invocou o parágrafo primeiro do artigo 145 do Código de Processo Civil, que diz: "poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões", informa O Globo.