Advogada e professora de Direito, a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) saiu em defesa de Jair Bolsonaro neste sábado, depois que o presidente virou alvo de ação do partido Rede Sustentabilidade no Supremo e no Tribunal de Contas da União (TCU) por ter feito lives no Palácio da Alvorada, que é um prédio público, para pedir votos a candidatos que apoia em vários estados, inclusive em Mato Grosso do Sul (veja aqui). Bolsonaro anunciou ontem que estava suspendendo suas "lives eleitorais" por causa do fim da propaganda, conforme a legislação. No Twitter, Janaina escreveu: "As lives do Presidente são 'o fino do brega'. As lives eleitorais dele conseguem ser ainda mais surreais do que as convencionais. Nem programa humorístico faz rir tanto! Eu compreendo que as pessoas se admirem com a aparição semanal do Presidente. Mas daí a dizer ser crime!?!".
"Quando a lei eleitoral veda usar prédios e recursos públicos, por óbvio, está se referindo a transformar gabinetes em comitês! Ou mesmo colocar assessores para distribuir panfletos nas ruas... O Presidente mora no Palácio! Vai ficar na calçada, fazendo live? Tenham dó! O pessoal do PT, pasmem, era mais sofisticado. Mas também houve alegações de que o Palácio se transformou em comitê político nos períodos eleitorais! Podem buscar aí! Eu sou a primeira a criticar o Presidente, quando ele merece. Mas infernizá-lo pelas lives é perseguição... Para piorar, querem impugnar os coitados que ele apoiou! Que culpa têm os candidatos? Nem os especialistas, em regra esquerdistas, consultados conseguem mostrar claramente qual seria a ilicitude!", acrescentou Janaína.
Quando a lei eleitoral veda usar prédios e recursos públicos, por óbvio, está se referindo a transformar gabinetes em comitês! Ou mesmo colocar assessores para distribuir panfletos nas ruas... O Presidente mora no Palácio! Vai ficar na calçada, fazendo live? Tenham dó!
— Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) November 14, 2020
Após Dias Toffoli rejeitar ontem o pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, para que ele revogasse a determinação ao Banco Central para entregar ao Supremo dados financeiros de 600 mil pessoas e empresas coletados nos últimos três anos pelo antigo Coaf, a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) escreveu no Twitter: Hoje, só Davi Alcolumbre tem poder para conter o Presidente do STF. A solicitação de informações de forma coletiva e sem indícios concretos de ilicitos fere as garantias individuais. Os Ministros do Supremo não são eleitos, o Presidente do Senado sim, inclusive por seus pares". A advogada acrescentou: "Infelizmente, o Presidente do STF vem num crescente de ações questionáveis. Temos uma ordem constitucional, que precisa ser cumprida. Venho falando, há algum tempo, precisamos que Davi Alcolumbre honre o fato de tantos Senadores terem abdicado em seu benefício!"
Infelizmente, o Presidente do STF vem num crescente de ações questionáveis. Temos uma ordem constitucional, que precisa ser cumprida. Venho falando, há algum tempo, precisamos que Davi Alcolumbre honre o fato de tantos Senadores terem abdicado em seu benefício!
— Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) November 15, 2019
A advogada e deputada estadual Janaína Pachoal (PSL-SP), uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, protocolou hoje no Senado pedido de impeachment do ministro do Supremo, Dias Toffoli, alegando "decisão criminosa" do atual presidente da Corte que suspendeu todos os processos judiciais que usem dados do Coaf e da Receita Federal sem autorização da Justiça. Além de Janaína, assinam o pedido o procurador do MP de Minas Gerais, Márcio Luís Chila Freysleben, e os promotores Rafael Meira Luz (do MP-SC) e Renato Barão Varalda (do MP-DFT), integrates do MP Pró-Sociedade. No pedido, eles alegam que Toffoli aproveitou o pedido de Flávio Bolsonaro, filho do presidente, para beneficiar investigados de esquerda e de direita, e assim evitar reclamações de apoiadores de Bolsonaro e dos seus adversários. "Nesse contexto, a esquerda não reclama, pois seus principais nomes, implicados em crimes graves, findam beneficiados e, ao mesmo tempo, a direita não reclama, temendo desagradar seu mito, quem seja, o Presidente da República . Uma vez mais, o Brasil dividido entre subservientes a deuses terrenos", diz trecho do documento. Leia aqui a íntegra publicada pelo site O Antagonista.
Em meio a denúncias de candidaturas "laranjas" em sua própria sigla em (mais um) episódio sobre gastos gastanças inexplicáveis de partidos políticos em campanhas eleitorais, a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) escreveu neste domingo no Twitter: "Querem melhorar os problemas que ocorrem em todos os partidos? Acabem com o fundo partidário, acabem com o fundo eleitoral e reconheçam o direito fundamental às candidaturas avulsas."
Querem melhorar os problemas que ocorrem em todos os partidos? Acabem com o fundo partidário, acabem com o fundo eleitoral e reconheçam o direito fundamental às candidaturas avulsas. Assim, só quem quer o bem comum vai procurar a Política. É simples!
— Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) 17 de fevereiro de 2019
Janaína Paschoal recusou o convite para ser vice de Jair Bolsonaro (PSL). Em postagem neste sábado no Twitter, a advogada, disse que conversou com Bolsonaro e com o presidente do PSL, Gustavo Bebiano, e alegou questões familiares: "...por ora, eu não posso me mudar para Brasília. A minha família não me acompanharia". Também no Twitter, ela defendeu Bolsonaro: "Sou testemunha de que Bolsonaro não é machista. Ele me tratou de igual para igual, desde o primeiro momento. Sou testemunha de que ele não é autoritário, cedeu em muitos pontos. Todos puderam constatar a sua tolerância com os meus posicionamentos".
1) Conversei com o Dep. Bolsonaro e com o Pres. do PSL, Dr. Gustavo Bebiano, e cheguei à conclusão de que, neste momento, não tenho como concorrer à Vice-Presidência. Por questões familiares, por ora, eu não posso me mudar para Brasília. A minha família não me acompanharia.
— Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) 4 de agosto de 2018