Pelo quarto mês seguido, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como inflação do aluguel, apresentou queda em julho, em um recuou de 0,72%. 

No mês de junho de 2023 o Brasil registrou deflação, um recuo nos preços na comparação com maio. A inflação oficial, divulgada hoje pelo IBGE, ficou em -0,08%. É a primeira vez no ano que a inflação fica abaixo de zero.

A cesta básica ficou mais cara nas 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada mensalmente pelo Dieese. A maior alta foi em Goiânia, onde o preço da cesta subiu 17,89% em 2022 na comparação com o ano anterior. Em seguida, apareceram Brasília (17,25%), Campo Grande (16,03%) e Belo Horizonte (15,06%).

Pela terceira semana consecutiva, a estimativa de inflação para este ano subiu, passando de 5,63% para 5,82%. A informação está no Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, caiu 0,36% em agosto, após recuo de 0,68% em julho, quando a taxa foi a menor desde o início da pesquisa, em janeiro de 1980. Com isso, a inflação acumula alta de 4,39% no ano e de 8,73% em 12 meses. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE. 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos, ficou em 0,62% em junho deste ano, percentual acima dos observados em maio (0,45%) e em junho do ano passado (0,60%). 

A inflação medida pelo Índice Nacional da Construção Civil ficou em 1,65% em junho, após marcar, menor em relação a maio com 2,17%, mas mesmo assim pesando no bolso. Com isso, o acumulado em doze meses das altas de preços no setor chega a 14,53%.

O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) registrou inflação de 2,81% em junho deste ano, superior a de maio (1,49%) deste ano e que os 2,30% de julho de 2021. 

Pelo menos seis milhões dos 42 milhões de brasileiros que usam planos de saúde poderão ver a mensalidade disparar com aumentos acima de 40%, já que, além do reajuste de 15,5% autorizado pela ANS, a lei permite aumentos por critério de idade.