A pesca está oficialmente liberada nos rios de Mato Grosso do Sul a partir deste sábado, após o fim do período de defeso da Piracema, época de reprodução dos peixes.

Mais de 60 animais silvestres resgatados de atropelamentos, queimadas, tráfico ilegal e perda de habitat, que estavam em tratamento no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), em Campo Grande, foram soltos em área preservada no Recanto Ecológico Rio da Prata, em Bonito. 

O Rio Paraguai chegou ao seu nível mais baixo já medido, segundo o Serviço Geológico Brasileiro (SGB), atingindo a marca de 62 centímetros abaixo da cota de referência, inferior à mínima histórica anterior de 61 centímetros abaixo da cota, registrada em 1964. A série de medições pela Marinha começou no ano de 1900, no posto de Ladário (MS).

O condomínio de imóveis de luxo Nasa Park, cuja barragem da represa particular se rompeu ontem destruindo trecho da pista da rodovia BR-163 que liga Campo Grande a Jaraguari estava sendo notificado há cinco anos pelo Imasul por não possuir Plano de Segurança da Barragem e nem Plano de Ação de Emergência.

A Prefeitura de Bandeirantes foi multada em R$ 1 milhão pelo Imasul, por despejar resíduos sólidos e esgoto doméstico em uma área de 6 hectares, já embargada. 

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), após recomendação do Ministério Público Estadual (MP-MS), resolveu cancelar a licença prévia à Central Hidrelétrica Cipó Cachoeira Água Branca, entre os municípios de Pedro Gomes e Sonora. 

A partir de meia-noite desta sexta-feira começa o período de defeso da Piracema, época de reprodução dos peixes nos rios que cortam Mato Grosso do Sul, e haverá o fechamento da pesca. Para proteger as espécies, a Polícia Militar Ambiental e Imasul deflagram a Operação Piracema 2022-2023.

O Ministério Público Estadual (MPE) acionou a Justiça contra o Estado de Mato Grosso do Sul para cobrar a execução de medidas contra a poluição atmosférica e sonora de veiculos que, embora previstas na legislação federal, nunca foram implantadas em território sul-mato-grossense. O MP afirma que um Plano de Controle de Poluição Veicular chegou a ser aprovado em 2011 pelo Imasul e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, mas nunca saiu do papel. Na ação, o MP também cobra vistorias anuais do Detran-MS, conforme prevê a lei, para só liberar o licenciamento de veículos que passarem em vistoria.