O ministro da Educação do Paraguai, Enrique Riera, descartou a difusão de ensino sobre ideologia de gênero na rede de ensino do país vizinho depois de o governo receber reclamações de que escolas paraguaias ensinavam que "homem e a mulher não nasceram assim, mas são identidades construídas, entre outros conceitos específicos da ideologia do gênero". Rieira afirmou que a Constituição do país reconhece "uma família tradicional" formada por “pai, mãe e filhos” e disse que o ministério vai descartar material que promove a ideologia de gênero herdado do governo anterior. O ministro responsabilizou por esses conteúdos um acordo assinado entre o governo do ex-bispo católico Fernando Lugo, afastado do cargo em 2012, e um grupo homossexual chamado "Somos Gay". “No governo anterior, houve um convênio assinado com uma organização chamada 'Somos Gay', um convênio com a Direção de Educação Permanente. Isso gerou alguns materiais nessa época e ficaram vigentes e atualmente ainda tínhamos no site alguns desses materiais”, disse Riera. Leia mais aqui no site do jornal ABC Color.
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As eleições para escolher membros de conselhos tutelares com mandatos de quatro anos neste domingo acirraram a disputa ideológica em Mato Grosso do Sul e em todo o Brasil. Qualquer eleitor pode votar, mas como o voto não é obrigatório, igrejas católicas, evangélicas e partidos de esquerda buscam atrair eleitores para influenciar nas políticas voltadas para crianças e adolescentes. Com isso, temas como ideologia de gênero, sexualidade nas escolas e ideais cristãos viraram bandeiras de campanha nas redes sociais.
No site da Arquidiocese de Campo Grande (leia aqui), o arcebispo Dom Dimas Lara Barbosa convoca católicos a votarem e afirma: "embora o voto seja facultativo, é muito importante nossa participação, uma vez que os Conselheiros trabalharão diretamente na defesa e proteção de crianças e adolescentes vítimas da violência".
A Arquidiocese de São Paulo (leia aqui) também adverte os católicos: "Quando nos ausentamos, deixamos espaço aberto para outras denominações religiosas, como os evangélicos, que estão presentes não só nos conselhos, mas em diversos campos da política e nem sempre estão preparados para ocupar esses cargos. É importante retomarmos essa participação enquanto Igreja, com o objetivo de promover a vida e garantir os direitos".
Evangélicos também se mobilizam. A Igreja Universal do Reino de Deus, por meio de seu site (leia aqui), convoca fiéis para as eleições, ressaltando a importância de eleger conselheiros comprometidos "com valores e princípios e que, acima de tudo, tenham compromisso com Deus".
Do lado oposto, partidos também mobilizam seguidores. Em nota no site nacional do PT (leia aqui), a presidente da sigla Gleisi Hoffman divulgou no mês passado um "curso de formação para candidatos e candidatas" e convocou os companheiros: "devemos apoiar e garantir a escolha de conselheiros e conselheiras comprometidos com a pauta de direitos, tão atacada ultimamente".